Boa tarde,
Como as assim chamadas "Redes Sociais" estão tão ou mais censuradas que a mídia convencional, pensei em abrir um canal no Telegram como forma de poder expressar meu pensamento a respeito das coisas do dia a dia.
Como ponto de partida eu adicionei vinte e uma pessoas (21 é o ano) dentre os meus contatos pessoais que já usam o APP. Essas pessoas, que estarão recebendo esta mensagem, poderão ao seu livre arbítrio cancelar a subscrição ao canal ou, caso julguem conveniente, repassar a outras pessoas o convite para se subscreverem. O link para isso é https://t.me/faxinando e o nome é derivado do blog Faxina Política que está na plataforma do Google, uma das adeptas da censura (vide YouTube).
O canal é público e qualquer usuário do Telegram pode se inscrever ou sair, aboná-lo ou desaboná-lo a seu bel prazer. A única razão de optar-me por essa plataforma é que, até onde se sabe, nenhuma postagem foi censurada no Telegram por seus controladores, independentemente do seu conteúdo: textos, imagens, áudios ou vídeos. Claro, quaisquer ofendidos podem ajuizar ações contra o autor do conteúdo se julgá-lo ofensivo. É isso aí!
NB: Esta primeira mensagem também será replicada no blog, na minha lista de emails e na lista do WhatsApp e assim alguns de vocês poderão recebê-la mais de uma vez. A partir daí só no Telegram. Se você ainda não tem o aplicativo, clique no link https://t.me/faxinando e você receberá direções de como obter o APP.
Abraços e tenham um Feliz 2021!
Faxina Política
Uma verdade que machuca é preferível a uma mentira conveniente (Thomas Mann)
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Faxinando...
quinta-feira, 6 de agosto de 2020
Considerações sobre o momento político atual
O que temos?
Tenho algum conhecimento jurídico, culpa de um inacabado curso de Direito em uma faculdade local há já um bom tempo. Nenhum arrependimento em não ter concluído o curso — eu não sobreviveria à atividade advocatícia —, mas o conhecimento adquirido à época foi suficiente útil para entender que o Brasil não pode dar certo no atual sistema. E mais: acredito que nosso sistema é/está FUBAR (do Inglês, Fucked Up Beyond All Recovery). Existem outras acepções mais polidas, porém nosso caso exige uma certa grosseria berrante, escandalosa o suficiente para que o leitor se digne a entender.Ao contrário dos muito cultos, conhecedores do Estado pelas suas entranhas, políticos, juristas ou cidadãos, todas eles sabidamente honestos e patriotas, o Brasil chegou a um tal ponto que não dá mais para ser consertado. É simplesmente inviável, seja pelo preço a pagar em moeda, seja pelo tempo a se despender igualmente valioso. Precisamos urgentemente recomeçar do ZERO antes que acabemos na anarquia, quiçá num conflito interno de consequências imprevisíveis.
Não desejo para nós uma Guerra de Secessão Americana ou uma Revolução Francesa. Podemos obter o melhor dessas revoluções pela observância da sua história, abandonando seus equívocos e adotando, talvez mesmo com atrevida vivacidade, seus acertos e pontos positivos. Não há demérito em se copiar o BOM e abandonar o MAL.
Com o que contamos?
Na minha visão, contamos somente com nós mesmos. Em outras palavras, o Brasil só pode contar com o POVO, nada mais. E o tão citado Artigo 142? Really? Are you fucking kidding me? Eu não me fiaria nos nossos militares para nada mais que uma partida de pingue-pongue ou de sinuca. Claro, não falo dos praças e baixo-oficialato. Tenho birra é dos oficiais-generais e oficiais superiores que só sabem puxar-saco para ascenderem ao generalato ou aquinhoar estrelas. Nas palavras de um certo general francês, "La faiblesse — même l'apparence de faiblesse — n'a jamais résolu aucun problème."
Certamente há exceções, não nego, mas basta ouvir um general ou coronel "nas redes" para detectar a conversa untuosa do oficial-político, o galgador de postos sem qualquer merecimento, isto é, o puxa-saco de gandola.
Olhe nos olhos de um oficial americano, japonês, chinês, finlandês, indiano... Se você ou seu país for uma pedra no seu caminho verá neles fixo destemor, vontade irremovível, raiva, ódio como o de um cão Rottweiler que defende seu território. Tente ver o mesmo nos nossos. Não viu? Não é culpa deles. É culpa dos seus superiores, bananas de pijamas cujo único objetivo é a aposentadoria precoce e um lugar no Clube Militar da sua cidade. Não são militares, são políticos e carreiristas.
Então, meus caros, não contem com a caserna a não ser que consigam arregimentar os praças e os oficiais inferiores. O alto-oficialato parece ter sido formado no Instituto Rio Branco, nunca na AMAN — Academia Militar das Agulhas Negras, para citar aquela que é (ou pretende ser) a nossa West Point.
Então não há saída?
Eu acredito que há e ela envolve um militar da reserva, um ou mais artigos da Constituição e medidas FORTES. Detalhe: não dá para esperar não. Como se diz comumente por aí, "É para ontem!"No momento atual TODOS conspiram contra a Presidência da República. Claro, por "todos" quero referenciar instituições como STF, Senado, Câmara Federal, certos governos estaduais, certos governos municipais, entidades privadas como a OAB e até mesmo uma parcela minoritária do POVO, neste último caso por convicção ou desinformação, não importa. Convenientemente, no nosso sistema jurídico conspirar não é crime, ou não era quando eu estudei essa coisa. Assim, tramar a queda de um governo é prática obrigatória por quem perdeu as eleições ou o bonde da história. E os perdedores têm tempo, afinal não têm o que fazer enquanto o outro precisa governar...
Na maioria dos países ocidentais, conspirar é crime. Vocês já ouviram a expressão "Conspirar para..." nos filmes policiais, dramas e documentários. Lá fora o simples ato de tramar algo já rende tempo no xilindró, claro, depois de provado e julgado. Aqui não; então a conspiração corre solta.
Voltando ao primeiro parágrafo desta seção, o que poderia ser feito para termos uma saída? Ora, eu me lembro de uma fala do filósofo Olavo de Carvalho que alertava, primeiro ao Trump e depois ao Bolsonaro, que era imperativo LIMPAR a casa antes de se por a governar. Nenhum dos dois tomou este cuidado e hoje sofrem pela incúria.
Após tantos anos de governos de esquerda, TODO o estamento burocrático (royalties para R. Faoro) está infestado de esquerdistas. Eles chamam a isso "aparelhamento". Dos palácios de Brasília, câmaras, cortes, ministérios, autarquias, estatais etc, são MILHÕES de sinecuras bancadas pelo nosso dinheiro. E nesse meio estão também os militares, razão maior para não se esperar muito deles também. É preciso fazer uma ressalva a eles: na sua grande maioria são PATRIOTAS, só não sabemos até onde ou a que preço. Lembram-se do Rottweiler acima? A lealdade de um cão vai muito além do respeito, do carinho, ou do alimento que recebe do dono.
Outro dia ouvi de um jornalista de Brasília algo que falo há anos: "O Presidente precisa reformar todo o seu alto-oficialato e substituí-lo pela promoção de oficiais superiores (e.g. coronéis) de sua estrita confiança, e só então AGIR."
Minha sugestão:
- Prender todos os onze ministros do STF por seus diversos crimes, tais como os de lesa-pátria, prevaricação, concussão, corrupção, abuso de poder, omissão, incúria, advocacia administrativa, conluio etc. Eles atendem a quase todo o Código Penal e Civil com seus crimes.
- Eventualmente poderiam ser extintas cortes como TSE e outros puxadinhos.
- Prender a Mesa da Câmara dos Deputados. Toda a Mesa. A Câmara continuaria a funcionar com os deputados restantes. Os crimes são os mesmos já citados acima.
- Prender a Mesa do Senado Federal, tudo o mais como já citado no item anterior.
- Por fim, TODOS os presos seriam entregues para processo e julgamento por cortes MILITARES. Seria como um Nüremberg brasileiro.
Acham que exagerei? Oro por isso todos os dias.
terça-feira, 21 de abril de 2020
Inconfidência
Uma breve reflexão sobre o Governo Bolsonaro, o povo e o Brasil
Em tempos de quarentena, a maior estupidez de que tenho notícia, vi-me compelido a retornar aos meus escritos abandonados há um bom tempo.
Como já dito no passado, não escrevo para público algum. Meus escritos são meros desabafos, observações e conjecturas sobre apertos do coração e da alma, cuja única forma de aliviar é externando-os. Escrever é apenas uma forma ordenada e conveniente de fazê-lo, já que simplesmente falar pode nos levar a mão à cumbuca.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
PitacoCast: Um ministro da Educação para chamar de seu
A mídia não aprende. Desde que a corrida para a Presidência começou é uma bola fora atrás da outra. Eles tentam acertar e erram. Tentam criticar e acabam pagando um mico atrás do outro. Como se usa dizer nos grotões, ouvem o galo cantar mas nunca sabem aonde…
Não foi diferente com o ministro da Educação. Todos já davam o Mozart Ramos como pule de dez mas seu nome esfriou. Como? Por que? Afinal, ele é diretor do afamado Instituto Ayrton Senna — tchan, tchan, tchaaan; tchan, tchan, tchaaan… Mas como dizia Fangio, "carreras son carreras…" e o escolhido foi Vélez.
Explico mais no podcast a seguir, bem mais curto desta vez.
Não foi diferente com o ministro da Educação. Todos já davam o Mozart Ramos como pule de dez mas seu nome esfriou. Como? Por que? Afinal, ele é diretor do afamado Instituto Ayrton Senna — tchan, tchan, tchaaan; tchan, tchan, tchaaan… Mas como dizia Fangio, "carreras son carreras…" e o escolhido foi Vélez.
Explico mais no podcast a seguir, bem mais curto desta vez.
PitacoCast: O incipiente Governo Bolsonaro
Neste retorno que faço à publicação de audiovisuais, teço alguns comentários sobre o incipiente Governo Bolsonaro, seu ministério 2º escalão.
Também dou pitacos em assuntos como geopolítica, comércio exterior e que tais.
Também dou pitacos em assuntos como geopolítica, comércio exterior e que tais.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Bullshit!
Lendo meu integrador de notícias há pouco, deparo com um texto de Eliane Tacanhêde, reproduzido por Augusto Nunes. Respeito muito o Augusto e nada à Eliane, como se pode notar pela forma como grafo seu nome. Ser tacanha é tão somente a melhor das sua qualidades. Comento a íntegra do seu texto destacado…
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Bolsonaro e a nova geopolítica brasileira
Leio uma manchete no Estadão e vejo-me refletindo sobre o futuro do meu país, da nossa economia e da renovada influência internacional que se anuncia com o novo governo.
A primeira reflexão que faço é bem simples: nunca antes na história deste país, este país teve qualquer importância nos meios internacionais, nem ao menos entre aqueles que têm alguma importância, quanto mais entre as potências econômicas e militares mundiais. Para citar nossa importância na geopolítica mundial, uma frase dita por um diplomata israelense a respeito do Brasil de Janete Rousseff, logo após esta ter chamado seu embaixador em Tel Aviv depois que Israel ter respondido com dureza a um ataque de mísseis do Hamas, foi:
De volta ao introito, leio na matéria do jornal paulistano o seguinte:
Este mesmo vendedor, um certo Mr. Trump, não impõe condições draconianas nem exigências descabidas. Quer vender, quer comprar e a única "exigência" é um fair trade, um jogo ganha-ganha como dizem lá. Ele também não gosta de perder tempo com comissões e acordos que só fazem comer dinheiro. A despeito dos nomes pomposos, Acordos do Clima e Comissões de Direitos Humanos são apenas eufemismos para a tal agenda globalista. Eu não acho que o Brasil precisa ser signatário de tais acordos para ser um país respeitador do meio ambiente e dos direitos humanos. Repito: não é um papel assinado que nos dará credibilidade, mas nossas atitudes.
Vejamos o caso de Israel. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Está cercado por todos os lados por tiranias, ditaduras, teocracias e terroristas. No entanto, é o país mais condenado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E sabem por quê? Porque a maioria dos países que compõem o tal conselho são os mesmos que cercam Israel. Bastante conveniente, não?
Foi por esta razão que Mr. Trump rompeu com o CDH e não foi diferente com o tal Acordo do Clima. Este último, que impõe duras limitações à produção industrial, à geração de energia e consequentemente à economia e ao emprego. Depois de por esses dirigistas para fora, Trump já pode mostrar uma taxa de desemprego de 3,7%, a menor em 49 anos, apenas dois anos após sua posse! E trata-se de um ganho plural. Se você for analisar os ganhos por etnia, a situação atual nunca foi tão auspiciosa para negros, hispânicos, asiáticos, e claro, brancos. Novos e velhos negócios abrem postos de trabalho todos os dias, e tudo que Mr. Trump fez foi mandar os "entendidos" calarem a boca. Bolsonaro quer fazer exatamente o mesmo, e assim fazendo, calará a boca da petralhada que só fez enganar a classe trabalhadora por décadas a fio.
De volta ao caso Israel, alguns países já sinalizaram que não vão gostar se o Brasil mudar-se para Jerusalém. É mesmo? A essas pessoas tão longe daqui temos a mostrar que não é a sua política, mas a nossa, que já promoveu a paz entre aqueles povos. Judeus, árabes, turcos, sírios, libaneses têm convivido aqui em harmoniosa paz. Nunca houve ou se soube de qualquer entrevero entre eles, por que haveria agora? Mas se contudo não aceitarem nossa soberania, são livres para retaliar ou se mudar. Nós continuaremos onde sempre estivemos, um pouco melhores a cada dia, um pouco maiores que um anão.
Não são muitos que pensam como eu, aliás são bem poucos. Existe uma boa explanação sobre o assunto Israel e o Oriente Médio no canal do YouTube do William Waak que vai na direção contrária a minha. Respeito muito o Waak, mas entendo que o momento é mais de ousadia e não de cautela. Chegou a hora de mostrar ao mundo o que somos e o que podemos. É hora de se levantar do berço esplêndido.
A primeira reflexão que faço é bem simples: nunca antes na história deste país, este país teve qualquer importância nos meios internacionais, nem ao menos entre aqueles que têm alguma importância, quanto mais entre as potências econômicas e militares mundiais. Para citar nossa importância na geopolítica mundial, uma frase dita por um diplomata israelense a respeito do Brasil de Janete Rousseff, logo após esta ter chamado seu embaixador em Tel Aviv depois que Israel ter respondido com dureza a um ataque de mísseis do Hamas, foi:
"Israel manifesta o seu desapontamento com a decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para consultas. Esta decisão não reflete o nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo."Esta frase grafada em negrito fez estremecer as relações entre os dois países e terminou com um pedido de desculpas oficial por parte de Israel. Mas você leitor sabe como são as coisas, como no moto deste blog "uma verdade que machuca é preferível a uma mentira conveniente." Israel pode ter pedido desculpas pela inconveniência da verdade, mas tal pedido não fez conveniente a mentira. Mutatis mutandis, o Brasil vem se erguendo da própria pequenez moral onde foi colocado pelos governos dos últimos 24 anos (é, eu não me esqueço de FHC).
O pior, entretanto, foi dito ao The Jerusalem Post. Yigal Palmor, o diplomata, afirmou que a medida "era uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático."
De volta ao introito, leio na matéria do jornal paulistano o seguinte:
A União Europeia quer "manter e aprofundar" a "parceria estratégica" com o Brasil. Numa carta enviado ao presidente eleito Jair Bolsonaro, o bloco insiste ainda em relembrar o novo mandatário que a cooperação entre Bruxelas e Brasília também inclui temas como direitos humanos e meio ambiente, assuntos que têm o potencial de criar certo desconforto para a futura diplomacia local.Eu nunca vi tal postura da União Europeia. Nunca nos dedicaram a menor atenção há décadas. Eles têm nos enrolado no tal acordo entre os blocos da UE e do Mercosul desde sempre. Ora são os subsídios franceses à agricultura, ora restrições aos produtos da nossa pauta de exportações, especialmente carnes e grãos, ora restrições aos nossos manufaturados, como os aviões da Embraer. Entretanto, continuamos a comprar deles os Airbus, os carros de médio e alto luxo, medicamentos, química fina etc. Pois bem, um novo vendedor bateu a nossa porta e faz boas ofertas.
"Em nome da União Europeia, parabenizamos pela sua eleição como presidente da República Federativa do Brasil", diz o texto assinado pelo presidente da UE, Donald Tusk, e pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
"A UE e o Brasil têm uma parceria estratégica de longa data, o que ajudou a desenvolver uma ampla cooperação em assuntos bilaterais e multilaterais de interesse comum, como no comércio, ciência e tecnologia, sociedade da informação, defesa e segurança, proteção ambiental e direitos humanos", disseram os líderes europeus.
Ao longo de sua campanha, Bolsonaro insinuou que poderia rever a participação em acordos de meio ambiente e criticou a defesa dos direitos humanos.
"Estamos prontos para continuar e fortalecer essa parceria durante sua presidência para o benefício de nossos cidadãos, incluindo no contexto das negociações em curso entre o Mercosul e UE", apontaram.
A insistência em tocar no assunto comercial não ocorre por acaso. O Estado apurou que existe uma preocupação real da UE de que, uma vez no comando, Bolsonaro opte por dar preferências ao eixo de comércio com os EUA.
Este mesmo vendedor, um certo Mr. Trump, não impõe condições draconianas nem exigências descabidas. Quer vender, quer comprar e a única "exigência" é um fair trade, um jogo ganha-ganha como dizem lá. Ele também não gosta de perder tempo com comissões e acordos que só fazem comer dinheiro. A despeito dos nomes pomposos, Acordos do Clima e Comissões de Direitos Humanos são apenas eufemismos para a tal agenda globalista. Eu não acho que o Brasil precisa ser signatário de tais acordos para ser um país respeitador do meio ambiente e dos direitos humanos. Repito: não é um papel assinado que nos dará credibilidade, mas nossas atitudes.
Vejamos o caso de Israel. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Está cercado por todos os lados por tiranias, ditaduras, teocracias e terroristas. No entanto, é o país mais condenado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E sabem por quê? Porque a maioria dos países que compõem o tal conselho são os mesmos que cercam Israel. Bastante conveniente, não?
Foi por esta razão que Mr. Trump rompeu com o CDH e não foi diferente com o tal Acordo do Clima. Este último, que impõe duras limitações à produção industrial, à geração de energia e consequentemente à economia e ao emprego. Depois de por esses dirigistas para fora, Trump já pode mostrar uma taxa de desemprego de 3,7%, a menor em 49 anos, apenas dois anos após sua posse! E trata-se de um ganho plural. Se você for analisar os ganhos por etnia, a situação atual nunca foi tão auspiciosa para negros, hispânicos, asiáticos, e claro, brancos. Novos e velhos negócios abrem postos de trabalho todos os dias, e tudo que Mr. Trump fez foi mandar os "entendidos" calarem a boca. Bolsonaro quer fazer exatamente o mesmo, e assim fazendo, calará a boca da petralhada que só fez enganar a classe trabalhadora por décadas a fio.
De volta ao caso Israel, alguns países já sinalizaram que não vão gostar se o Brasil mudar-se para Jerusalém. É mesmo? A essas pessoas tão longe daqui temos a mostrar que não é a sua política, mas a nossa, que já promoveu a paz entre aqueles povos. Judeus, árabes, turcos, sírios, libaneses têm convivido aqui em harmoniosa paz. Nunca houve ou se soube de qualquer entrevero entre eles, por que haveria agora? Mas se contudo não aceitarem nossa soberania, são livres para retaliar ou se mudar. Nós continuaremos onde sempre estivemos, um pouco melhores a cada dia, um pouco maiores que um anão.
Não são muitos que pensam como eu, aliás são bem poucos. Existe uma boa explanação sobre o assunto Israel e o Oriente Médio no canal do YouTube do William Waak que vai na direção contrária a minha. Respeito muito o Waak, mas entendo que o momento é mais de ousadia e não de cautela. Chegou a hora de mostrar ao mundo o que somos e o que podemos. É hora de se levantar do berço esplêndido.
Um único objetivo: ficar vivo!
Passada a overdose de atividade política que antecedeu ao período eleitoral e que ainda persistiu por alguns dias mais depois de 28 de Outubro, digamos que estou na minha fase detox. Mesmo assim, o momento inspira cuidados.
A esquerda brasileira trilhou um longo caminho para chegar onde chegou. Nenhum país no mundo levou tão a sério os "Cadernos do Cárcere" de Antonio Gramsci, razão pela qual a ocupação de espaços, inicialmente pela mídia, e logo em seguida, quase que imediatamente, nas escolas. Inicialmente a doutrinação se deu nas universidades e de lá se estendeu para o ensino médio e básico até atingir todos os seus níveis.
A esquerda brasileira trilhou um longo caminho para chegar onde chegou. Nenhum país no mundo levou tão a sério os "Cadernos do Cárcere" de Antonio Gramsci, razão pela qual a ocupação de espaços, inicialmente pela mídia, e logo em seguida, quase que imediatamente, nas escolas. Inicialmente a doutrinação se deu nas universidades e de lá se estendeu para o ensino médio e básico até atingir todos os seus níveis.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Apóstolos do Apocalipse
No vídeo que segue vocês verão e comprovarão o que sumidades "itelequituais" do Brasil vaticinaram sobre a campanha Bolsonaro. Que eu me lembre, somente eu e uma outra meia-dúzia de pés-rapados foram os que disseram que esses portentos da "ciência política" não sabiam do que estavam falando.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
O hoje depois do ontem
Um dos meus irmãos é um fanático torcedor do Cruzeiro. Vê-lo assistir a uma partida do seu time é um evento em si, nunca vi algo sequer parecido. Como não sou um apreciador do ludopédio sempre me divirto mais em assisti-lo do que à partida, e é com esta imagem em mente que acompanhei, nalgumas mídias, as caras e bocas de diversos "personagens" desta campanha eleitoral que acabou.
domingo, 28 de outubro de 2018
Acabou!
Pois é, acabou. Meu estômago, agora calmo, sente a esperança renascer mais uma vez.
Estou aliviado — é verdade —, mas recordo que a mesma euforia que assisto agora não é diferente daquela de 2002 quando Lula foi eleito pela primeira vez, inclusive com meu voto.
Desta vez não estou eufórico, não soltei fogos, nem estou alegre. Sinto apenas que um enorme peso saiu dos meus ombros e só.
Conheço muita gente que está do lado perdedor e não me apiedo deles. É chegada a sua vez de conviver com a vergonha e com a derrota. Aprendi com meus erros — é verdade —, mas só consegui corrigi-los agora, 16 anos depois.
Que o eleito corresponda aos anseios de 57+ milhões de brasileiros que votaram nele, mas que não se esqueça dos demais 47 milhões — fraudes à parte — do lado perdedor. Essa enorme minoria não deve ser defenestrada mas recuperada do mau caminho. Dê a todos nós brasileiros emprego e segurança, que não apenas corrigirão injustiças como também grafarão seus nomes na História. A oportunidade é única. Lula a teve e a desprezou por trinta dinheiros.
Aguardo, serenamente, que Jair Messias Bolsonaro resgate a minha fé nos homens, a mesma fé que o agora presidiário roubou. Não o repita, por favor.
Feliz mandato, Presidente Capitão!
Estou aliviado — é verdade —, mas recordo que a mesma euforia que assisto agora não é diferente daquela de 2002 quando Lula foi eleito pela primeira vez, inclusive com meu voto.
Desta vez não estou eufórico, não soltei fogos, nem estou alegre. Sinto apenas que um enorme peso saiu dos meus ombros e só.
Conheço muita gente que está do lado perdedor e não me apiedo deles. É chegada a sua vez de conviver com a vergonha e com a derrota. Aprendi com meus erros — é verdade —, mas só consegui corrigi-los agora, 16 anos depois.
Que o eleito corresponda aos anseios de 57+ milhões de brasileiros que votaram nele, mas que não se esqueça dos demais 47 milhões — fraudes à parte — do lado perdedor. Essa enorme minoria não deve ser defenestrada mas recuperada do mau caminho. Dê a todos nós brasileiros emprego e segurança, que não apenas corrigirão injustiças como também grafarão seus nomes na História. A oportunidade é única. Lula a teve e a desprezou por trinta dinheiros.
Aguardo, serenamente, que Jair Messias Bolsonaro resgate a minha fé nos homens, a mesma fé que o agora presidiário roubou. Não o repita, por favor.
Feliz mandato, Presidente Capitão!
sábado, 27 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #29
O clima de "já ganhou!" e as minhas preces
Este será meu último post da série "Pitacos nas Eleições 2018". Não tocarei mais no assunto qualquer seja o resultado amanhã. Como já dito, continuo apreensivo. Meu ânimo e meu estômago não acreditam que esta fatura está liquidada e que o resultado do pleito será uma votação esmagadora contra o lulo-petismo.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #28
A indignação seletiva das nossas "instituições republicanas"
O Brasil chega a dar preguiça. O Brasil, não; suas instituições. O fato que vou comentar já é do conhecimento de vocês, então serei breve. Trata-se do comentário do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do também deputado e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro.A celeuma nasce em razão de um vídeo feito em Julho, de uma palestra dada por Eduardo Bolsonaro em um curso preparatório para candidatos à Polícia Federal. Neste vídeo, o deputado responde a uma questão alheia ao curso, porém afeita ao pai do deputado. Segue o diálogo transcrito de um vídeo do Estadão (vídeo abaixo).
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #27
To Zema, or not to Zema…
Esta eleição não pode ser posta na mesma mesa de eleições passadas. Já não é um processo de escolha, mas uma guerra, um jogo de xadrez se preferir. Neste momento, pessoas se angustiam pelo País a defender seus pontos de vista, seus candidatos, suas escolhas. Eu não. Eu só quero o fim de certa gente bandida; o quanto antes, melhor.
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