O candidato a candidato (coisa nossa) Mitt Romney parece mesmo ser a aposta republicana contra a reeleição de Obama. Como já disse um brasileiro residente naquelas plagas, "os Estados Unidos da América estão se brasilianizando rapidamente." Sob essa ótica, passei a observar os principais contentores republicanos — Romney e Santorum. Guardadas as proporções, Romney seria um Obama menos bronzeado e o Santorum um José Serra mais jovial, mas com a mesma capacidade deste de "amalgamar" o eleitorado em torno de si, isto é, nenhuma.
As chances dos republicanos estão mais no reconhecimento da inelegibilidade do Obama do que nas urnas — tão fracos são os contentores. Sinal dos tempos? É possível. Com a crise da "marolinha" que insiste em não refluir, a classe média americana se concentra em pagar os débitos do cartão de crédito e a hipoteca da casa, deixando o futuro político do país para o futuro mesmo — o clássico "empurrar com a barriga".
Muita coisa pode acontecer, inclusive a desistência de Obama em concorrer. Isto abriria o caminho para Mrs. Clinton, a segunda na linha de comando. Na verdade, dizem que é ela quem manda — Obama assina — e eu tendo a creditar. Advogada hábil e política articulada, Hillary é bem mais que uma Secretária de Estado, se não for o Estado ela própria. Huumm, aí tem coisa...
Voltando aos Elefantes e deixando os Burros em paz, está na hora sentar-se para o calumet, porque os embates até o final do ano serão longos e é preciso aplainar as propostas de Mitt.
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