terça-feira, 17 de abril de 2012

Os cartazes são odiosos mas a informação do CH está errada

De vez em quando eu pego uma besteira e me vejo no dever de dirimi-la. Ultimamente, a tal da imprensa está um horror. As TVs estão todas abaixo da crítica; o problema é que não é todo mundo que pode comparar e a porcaria vai ficando como sendo um padrão. Onde se podia ler algo com alguma consistência — a imprensa escrita — tomou o caminho das TVs, uma bobagem maior que a outra. Para resumir, o que se salva são umas poucas rádios de notícias, assim mesmo filtrando.

Eu virei um leitor de colunas, quase que exclusivamente, mas até onde se tinha informação decente os estagiários andam fazendo das suas. Veja o que eu peguei no Cláudio Humberto, grifos meus:

DF: cartaz sobre crime de desacato a servidores públicos será banido

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa do DF (CLDF) aprovou nesta terça (17) o projeto de lei do deputado Cláudio Abrantes (PPS), que proíbe a exibição pública de cartazes advertindo sobre o crime de desacato a servidor público na capital. Segundo ele, o aviso serve como instrumento de intimidação, já que ninguém é obrigado a conhecer a lei. Os membros da CCJ também aprovaram o projeto de lei (118/2011) do distrital Washington Mesquita (PSD), que torna obrigatória a divulgação, pelo GDF, de todos os dados relativos à gestão do sistema de saúde local. "O pleito é dos eleitores", afirmou o deputado na justificação da proposta.

Você já deve ter visto um desses cartazes aí e como já disse no título, são odiosos. Eles não estão lá para informar, mas para intimidar. Até aí, estou 100% afinado com o deputado e seu projeto de lei. O que eu não posso permitir foi o que salientei em vermelho. Tá errado Cláudio Humberto! É o contrário!


O correto dizer é que nenhum cidadão pode alegar o desconhecimento de qualquer lei pelo simples fato de que todas só passam a vigorar depois de dadas a elas publicidade, as tais publicações nos diários oficiais. Avete capito?! Se a bobagem está só no site, menos pior, mas se estiver no projeto de lei, ô deputado, arrume um rábula aí...

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