quarta-feira, 29 de março de 2017

A Carne Fraca e a desonestidade intelectual


Eu já disse aqui — e por mais de uma vez — que apoio a Polícia Federal 100%, especialmente depois da narrativa grotesca que boa parte da mídia nacional adotou. Resumidamente, essa mídia tratou a Operação Carne Fraca como "espetaculosa", "autoritária", "desmesurada", "inábil" etc. Não concordo com nenhum desses depreciativos e volto a repetir: A PF cumpriu seu papel. Se tal cumprimento afetou os mercados internacionais de carnes é por culpa exclusiva das más práticas de frigoríficos exportadores. Ponto.

sábado, 25 de março de 2017

Diferenciando escroques


Li no jornal Valor de 24 de Março a seguinte nota (grifos meus):

'Temos que responder quanto custa a democracia e quem paga', diz FHC

sexta-feira, 24 de março de 2017

Até quando pagaremos a conta?


Acabo de ler o seguinte editorial de O Globo que repasso a vocês (grifos meus):
Volta-se ao erro de mais impostos para evitar cortes
A possibilidade de aumento de impostos já tinha sido mencionada, mas, diante da esperada — e correta — reação negativa, foi recolhido o balão de ensaio. O próprio presidente Michel Temer admite a inconveniência, assim como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “A decisão de aumentar impostos no Brasil não é trivial, a carga (tributária) brasileira é muito alta", reconhece o ministro.

A charge do Amarildo — A resposta de Janot

Ele pode até ser lerdo na lida…


quinta-feira, 23 de março de 2017

Eu queria falar sobre o atentado de Londres, mas…

Ontem eu fui irônico ao criticar o jornalismo de modo geral e o jornalismo de opinião, em particular, porque acredito que jornalismo e opinião são coisas bem distintas ainda que este último possa vir a ser consequência do primeiro. Se posso me explicar melhor, não cabe ao jornalista dar ao público sua opinião sobre uma notícia. Ponto. Quem deve fazer juízo de valor sobre a coisa informada é o público e ninguém mais. Opinião dada por quem dá a notícia e igual a elogio em boca própria: vitupério! Equivale a dizer ao público "vocês são muito burrinhos para entender, então vou explicar", ou algo assim. Como piada explicada, não tem graça.


quarta-feira, 22 de março de 2017

Pelo "Estatuto do Desmicrofonamento"


Sempre me implicou a leviandade com que "repórteres", ou "jornalistas", ou "colunistas" abusam dos meios de comunicação de massa. Não, eu não estou me referindo à mídia impressa, já que o mal causado por este meio está circunscrito a uma minoria que sabe ler e escrever — e quero com isso me referir a pessoas que conseguem entender o que foi escrito —, não apenas "ler de carreirinha" como queria Zeca Diabo e como fazem os milhões de analfabetos funcionais, todos diplomados pelo MEC.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Carne fraca e sem vergonha


Acho que não preciso explicar o que vem a ser a Operação Carne Fraca da Polícia Federal. O assunto não é outro há vários dias, então vamos economizar palavras. Na Internet também não há outro assunto, seja no WhatsApp, nas redes sociais, nas listas de e-mail ou na mídia eletrônica, não há um só dia sem referência à operação da PF.

sábado, 18 de março de 2017

Minhas impressões sobre a eleição presidencial na França


Confesso que me encontro afastado dos assuntos europeus. Minha última opinião, salvo falha de memória, foi em relação ao Brexit. Mas hoje, uma manchete do jornal Valor — equivocada a meu ver — assinalava uma aproximação do candidato Macron em relação à Marine Le Pen, a candidata que tira o sono da elite globalista europeia.

Resolvi escovar meu claudicante Francês e passei os olhos pelo Le Monde, Le Figaro e por algumas publicações alternativas. Do primeiro uma interessante lista alfabética (pelo sobrenome) dos onze candidatos, duas mulheres e nove homens que disputam o trono francês.

N. B.: as classificações de viés político são minhas, e não aquelas eventualmente declaradas pelos candidatos. (grifos meus)

sexta-feira, 17 de março de 2017

Lista fechada e financiamento público são inconstitucionais


Existe muita conversa e pouca substância legal nas alegações de que estaria sendo urdido no Congresso um movimento para se legalizar o financiamento público exclusivo de campanhas eleitorais, em resposta à proibição, pelo Supremo, do financiamento privado de pessoas jurídicas, isto é, de empresas.

É preciso, antes de mais nada, explicar as razões que levaram o STF a proibir o financiamento por empresas. Empresas não são pessoas e uma eleição nada mais é que a manifestação expressa de pessoas físicas que detêm o direito de votar e serem votadas. Essas pessoas também são conhecidas como cidadãos de plenos direitos

quinta-feira, 16 de março de 2017

I M P E R D Í V E L !


Existem coisas que não podemos ignorar. Por exemplo a excelente entrevista do Dr. Modesto Carvalhosa ao programa Roda Viva da TV Cultura (São Paulo) levado ao ar na última Segunda, tarde da noite, quando a maioria das pessoas responsáveis já estão dormindo, inclusive eu mesmo.
Há muito não me disponho a ficar diante de uma TV. Em outras palavras, nunca gostei de ter meu tempo pautado pelas programações das mídias televisivas. Aprendi com Akio Morita, fundador e CEO da Sony, que o correto e desejável era poder "paginar" as TVs, razão pela qual ele criou o video recorder Betamax para uso doméstico, mais tarde amplamente suplantado pelo sistema da rival JVC, o VHS (Video Home System). Ambos podiam ser programados para gravar programas televisivos na sua ausência, permitindo que tais programações pudessem ser vistas em horários e/ou dias mais convenientes.
Feita esta pequena digressão a um passado nem tão distante assim, hoje contamos com a Internet e seus vários serviços que provêm armazenamento quase ilimitado e acesso gratuito a quase todo programa gerado, qualquer seja a mídia, daqui ou de qualquer outro lugar do planeta. Basta procurar que, invariavelmente, você encontrará. É por esta facilidade que podemos rever o programa Roda Viva de 13 de Março de 2017 com o ilustre advogado, jurista e especialista em corrupção do Brasil. Como no título, é programa imperdível!

domingo, 12 de março de 2017

Da desinformação e da malversação


Começo com este título pseudo Steinbeck para outro longo artigo desta minha atual fase Kanitziana. Nela, tenho me questionado pelo tremendo descaso nosso para as coisas simples, porém essenciais, para o gozo pleno da vida. Além do provimento das nossas necessidades básicas, o ser humano precisa fazer o esforço adicional da auto-defesa e aqui me refiro especificamente à defesa econômico-financeira. Não fosse o bastante lutar à extenuação para obter seus ganhos, o brasileiro precisa se defender da inflação que julgava dominada, da sanha tributária do Estado e da ganância dos bancos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Explicação simples, elegante e errada


O título acima é uma licenciosidade com a frase original de H. L. Mencken: "Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada." Estou me referindo a um texto de José Padilha publicado n'O Globo em Fevereiro passado e que chegou hoje a mim pelo WhatsApp.

Li o texto com uma certa dificuldade no meu celular, mas li. Não tenho o hábito de ler O Globo — na verdade evito ler o noticioso —, mas procurei por mais informações a respeito. O tal texto chamou a atenção de vários blogueiros como o Noblat, o Políbio Braga, o Percival Puggina e Reinaldo Azevedo, este último solenemente ignorado por mim. Dentre todos, foi o Nivaldo Cordeiro aquele que me poupou um longo texto explicando os equívocos do Padilha. Vamos ao comentário dele, grifos meus:

sábado, 4 de março de 2017

Bela história — mas faltou explicar


Cada vez mais eu me surpreendo com a forma límpida de ver o óbvio de Stephen Kanitz. É que nós nos acostumamos com o economês de Míriam Leitão e que tais, que nos esquecemos do óbvio ululante bem debaixo do nosso nariz. Economistas e jornalistas de economia têm o dom de complicar o que é simples, talvez para justificarem seus imerecidos altos salários.
Kanitz não é economista como muitos pensam. É bacharel em Contabilidade pela USP com MBA pela Harvard Business School. Também é ácido crítico de economistas, no geral, e de economistas brasileiros em particular. Cada vez concordo mais com ele, mas ainda guardo um ou dois senões.
No seu artigo de hoje — e que repasso a vocês —, encontrei uma excelente explicação para a reforma econômica em curso nos Estados Unidos da América, umas das promessas de campanha do Presidente Trump, e motivo para a imprensa esquerdista de lá (e até a daqui!) lhe descer o malho. Vamos ao texto, grifos meus: