quinta-feira, 12 de julho de 2012

As cinco fases do luto de Dilma

Caiu a ficha! Dilma — só agora — percebeu que embarcou numa canoa furada. Pior, descobriu que nessa canoa ela é a própria rolha! Oito anos de "Era Lula" esburacaram o casco da Nau Brasil. Ó dó...

Na matéria publicada pelo Estadão fica claro a primeira fase do luto: a negação. Pela regra virão a seguir a raiva, a barganha, a depressão e, por fim, a aceitação (*), se bem que raiva, barganha e depressão já fazem parte do cotidiano da presidenta. Vamos à matéria, grifos meus.

Uma nação não é medida pelo PIB, afirma Dilma

Para a presidente, Brasil será um país desenvolvido quando todas as crianças e seus jovens tiverem acesso à educação de qualidade

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff afirmou na manhã dessa quinta-feira que a grandeza de uma nação não é medida pelo Produto Interno Bruto (PIB), mas pelo que faz pelas suas crianças e adolescentes. "Uma grande nação deve ser medida por aquilo que faz para as suas crianças e adolescentes, não é o PIB, é a capacidade de o País, do governo e da sociedade de proteger o seu presente e o seu futuro", discursou Dilma, diante de uma plateia formada, na maioria, por adolescentes, durante a 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente.

"O Brasil durante muito tempo conviveu com uma situação lamentável e terrível, ser um país com tantas riquezas, formado por um povo tão solidário, mas que uma parte imensa da sua população estava afastada dos direitos e, sobretudo, dos benefícios dessas riquezas e de tudo que esse país pode produzir", afirmou.

Dilma destacou programas do governo federal, como o Brasil Carinhoso e o Bolsa Família, prometendo aumentar - até o final de 2014 - de 33 mil para 60 mil escolas o número de escolas de ensino fundamental e médio que tenham dois turnos.

"Vamos disputar o que é a economia moderna, que é a economia do conhecimento, aquela que agrega valor, a internet, as tecnologias de informação. Esse país vai ser um país desenvolvido quando todas as crianças e seus jovens tiverem acesso à educação de qualidade", afirmou.

"Lugar de criança e adolescente é na creche e na escola, num ambiente seguro, é nas escolas técnicas, é nos campos esportivos, é em todas as manifestações artísticas, é sobretudo em um ambiente seguro, livre da miséria, da violência e dos abusos."

No encerramento do discurso, a presidente manifestou apoio à candidatura do brasileiro Wanderlino Nogueira Neto ao Comitê de Direitos da Criança da ONU. Dilma deixou o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, local do evento, sem falar com a imprensa, evitando comentar a redução da taxa Selic, definida ontem pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
A presidenta deveria começar por devolver o diploma porque tal afirmação renega não apenas princípios da Economia como até mesmo a lógica mais tacanha. Com o que a presidenta pensa "proteger presente e futuro de nossas crianças e adolescentes"? Certamente não será com esse discurso vazio. Aliás, presidenta, falta-lhe o traquejo do seu antecessor para ficar distribuindo bravatas. A senhora simplesmente não convence.

O festival de trapalhadas, iniciadas por seu antecessor transmutaram nosso antes grandioso país num grande circo. Nem mesmo ao Paraguai impomos mais respeito, já que a senhora passou a ser joguete de Chávez e daquela perua argentina. Como mandatária a senhora só é boa em esgrimir impropérios e exibir nenhuma capacidade. Lembre-se, o Brasil é bem maior que a sua antiga lojinha de quinquilharias chinesas de Porto Alegre, aquela que a senhora já faliu.

E como o PIB teima em não subir — mesmo com esforços do seu ridículo ministro Mantega, apelidado "levantador-de-PIB" — nega-lhe a importância que tem (negação), berra com seus ministros (raiva), propõe e aceita os acordos mais espúrios que se possa engendrar (barganha). Não sei o que se passa entre as quatro paredes onde a senhora se esconde, mas é lícito imaginar que o peso da sua própria incompetência a faça vergar (depressão). Só não espero de você aceitação, porque lhe falta o mínimo de inteligência para isso.



(*) Elisabeth Kübler-Ross, M.D., On Death and Dying, 1969.

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