Abaixo, algumas notas na mídia:
Livre comércio com EUA é opção para o Paraguai
O governo brasileiro agora está preocupado com as conseqüências de sua barbeiragem, ao colaborar na suspensão do vizinho estratégico Paraguai do Mercosul. É que o troco paraguaio pode ser devastador para o futuro do próprio Mercosul: correr para o abraço, assinando com os Estados Unidos um acordo de livre comércio. Assinar esse acordo é um velho sonho paraguaio que conta com a simpatia norte-americana.
Vaso quebrado
O Brasil vai tentar juntar os cacos e impedir o acordo de livre comércio com os EUA, que inviabilizaria o retorno do Paraguai ao Mercosul.
Dividir para reinar
O interesse dos EUA não é conquistar o mercado paraguaio para os seus produtos, mas concretizar o antigo projeto de dividir o Mercosul.
Só falta enterrar
Medidas protecionistas dos países-membros inviabilizaram o Mercosul como “mercado comum”. Foi reduzido a projeto de união aduaneira.
Bem feito
A entrada no Mercosul “Será prejudicial à Venezuela”, segundo a maioria dos votos na enquete do El Universal, o maior jornal do país.
Toda essa trapalhada, espera-se, ajude a detonar com esse arremedo de mercado comum. Aliás, como está claro acima, de mercado o Mercosul não tem nada — nem mesmo a semelhança com uma feirinha de bairro.
E Dilma teve o despautério de dizer que "a entrada da Venezuela foi por puro pragmatismo." Se foi, estava regado a 51.
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