sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Nada mudou, por que mudaram o tratamento?



Leio no site do Políbio Braga o seguinte:

O  Brasil faz papelão em Davos. Presença do ministro Barbosa é ridicularizada.

Londres, via WhatsApp

O Brasil faz um papelão em Davos, no Fórum Econômico Mundial, tudo por conta de participação medíocre do novo ministro da Fazenda, Nélson Barbosa. O descrédito é total em relação ao que se entende aqui como péssimo gerenciamento da gravíssima crise econômica brasileira. É um cenário horrível para o Brasil junto à comunidade internacional. A Bloomberg chegou a dizer que a presidente colocou na pasta da Fazenda o elemento que ajudou a articular a fraude das pedaladas fiscais.


Meu pitaco:

O que mudou? Aqui, nada! O que se faz parecer é que a tal Comunidade Internacional finalmente acordou. Até outro dia eles babavam diante da figura grotesca de Lula — o trabalhador (faz-me rir) que alçou ao poder —, como um bando de catatônicos. Acredito que a ficha teria caído antes se a bruaca tivesse a "coragem guerrilheira" (notaram as aspas?) de ir até lá ao menos uma vez. Nunca foi, ela que esgrimiu para a patuleia ter um doutorado pela Unicamp (falso, todos sabem) como prova de sua competência (idem).

Ontem, Joseph Stiglitz, Prêmio Nobel de Economia, disse em Davos onde participa do Fórum Econômico Mundial que o BC brasileiro estrangula a economia. Para ele, a política monetária do Brasil deveria se contrapor aos efeitos depressivos da queda do preço das exportações [e não estimulá-los com aumento de juros]. Disse ainda: "Vocês têm uma das mais altas taxas de juros no mundo. Se o Brasil reagisse à queda no preço das exportações com medidas contracíclicas, o país talvez pudesse ter evitado a intensidade da atual crise. Outra questão é que, sempre que ocorrem escândalos de corrupção da magnitude do que acontece agora no Brasil, a economia é jogada para baixo. Isso cria uma espécie de paralisia."

Não deixa de ser verdade, mas tenho dúvidas de que o Gordini no Banco Central saiba o que são "medidas cíclicas ou medidas contra-cíclicas" , muito menos nosso ilustre representante naquele evento, o atual ministro Barbosa. Pela afinidade que ele tem com Dilma, devem ter tido a mesma Alma Mater, se é que comunista tem alma ou mesmo mãe.

Então, pelo que já relatou o Políbio e pelos ânimos de Davos, o Brasil já é carta fora do baralho. Vamos ser relegados ao nível dessas tiranias africanas que o Lula gosta tanto e seremos, doravante, solenemente ignorados pelo andar de cima. Para a escumalha esquerdista, um feito a ser comemorado. Só mesmo essa gentalha para se alegrar em ser jogado na sarjeta pelos donos da festa, a mesma festa que Lula uivava de felicidade e prazer ao frequentar. Acabou.


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