Eu sempre achei fundamental o papel da Imprensa. A Imprensa, à qual muitos se referem apenas por mídia, termo que nos chegou do Inglês media e que naquela língua é apenas a pronúncia inglesada do literal em Latim media, plural de medius, e que significa meio. No Português de Portugal é pronunciada como no Latim: média. Em todos idiomas, mídia referencia os meios de comunicação de massa, a tal da Imprensa, nas suas diversas formas.
Ela, que já foi até chamada de Quarto Poder, conta hoje com a pior safra de repórteres, colunistas, jornalistas, opinionistas, polemistas e que tais. Fique tranquilo, não é um fenômeno local. É mundial! Em todo o globo grassa a mesma imbecilidade dos próceres da Globo, para não perder a piada. E a razão é apenas uma: o globalismo, o embuste planetário que pretende impor uma nova ordem mundial, a ser regida — é claro — por uma elite altamente qualificada, gente como os Clinton, os Rockfeller, os Koch, Soros — e pasmem! — FHC. Claro, uns já morreram como o Mandela, outros estão no caminho, mas nessa patota tem muito mais gente.
Assim, na sua "nova" função, a mídia não tem mais o dever de informar mas de confundir. Há exceções, mas são poucas. E mais: precisa confundir como se estivesse informando, explicando, captou? É a isso que se chama DESinformação. Desinformação não é informação errada per se, mas informação incorreta, divulgada com finalidade deliberada e através de mídia reputada como verdadeira. Você é enganado ao mesmo tempo em que é informado.
A KGB foi quem melhor uso fez da arte de desinformar, mas agora esta "arte" está a serviço de organizações globalistas como o Bilderberg Group, a Fabian Society e a ONU. Isto mesmo, a ONU. É, ela mesma! Abaixo eu posto alguns links para vídeos reveladores. Não deixem de ver o primeiro, do Yuri Bezmenov, e então você vai entender porque certos (muitos) jornalistas brasileiros serem como são. Imperdível!
Exemplificando
Leio na Net (não citarei a fonte) o seguinte:
Na Bolsa de Chicago, hoje, a cotação da soja abriu a US$ 10,2 por bushel (27,210 kg), valor que no mesmo dia do ano passado, 23 de fevereiro, estava em US$ 9,02. Em dólar, a alta é de 15%.
A valorização em dólar poderia encher de alegria os produtores gaúchos, mas acontece que no dia 23 de fevereiro do ano passado, o dólar estava cotado a R$ 3,96, cotação que nesta quinta-feira é de apenas R$ 3,06. Isto ajuda a explicar por que razão o preço da saca de 60 kgs oferecidos no interior gaúcho vale R$ 63,50, contra os R$ 72,50 pagos no ano passado. Uma queda, em real, de pelo menos 10%.
O que mais preocupa é que, o ano passado nesta época já tínhamos 5 milhões de toneladas vendidas pelo produtor, esse ano só tem 2 milhões de toneladas.
Será que o produtor não perdeu o barco? Pois na metade do semestre passado a saca valia R$ 90,00 e agora talvez R$ 65,00 pra pagamento 31 de maio de 2017.
Retomando a pauta
Entenderam o raciocínio acima? Eu não, mas procurei entender. Comecei por não misturar grandezas. Temos várias acima. Se esquecermos o Real e nos aferrarmos ao Dólar, não há mistério algum. Houve um ganho real de 13,08% — e não 15% — transcorrido um (1) ano. Ponto. Tudo mais é espuma.
Se no ano passado nossos produtores/exportadores lucraram mais não foi pela benesse da Bolsa de Chicago, mas à custa de nossas expensas, como mencionei no meu último artigo. Vejamos: uma saca de 60 kg. equivale a 2,205 bushels ou US$ 19,89. Como o Dólar estava cotado a R$ 3,6776 (Valor - Moedas), então a saca valia R$ 73,15, bem próximo do valor citado.
Continuando o exercício, ao câmbio atual de R$ 3,0570, a mesma saca sai por R$ 60,80, novamente bem próximo do valor da reportagem. Algum mistério? Nenhum! No ano passado tínhamos uma desvalorização absurda e irreal do Real, uma relação de 4 para 1, possivelmente porque o Mercado sabia que tínhamos uma doidivanas no leme. Bastou mudar o timoneiro para um menos burro (já que pôs o Meirelles e o Goldfajn na Economia e na Moeda) e o Dólar volta para valores mais civilizados.
Dilma e o lulopetismo também foram a razão para a queda de 3 milhões de toneladas em vendas. Em vista da depressão da Economia que eles causaram, uma queda de 2/3 (66,67%) nas vendas está até dentro do esperado. O que não se tem é venda interna .
Arrematando, o que temos no exemplo dado? Desinformação, má informação ou ignorância? Tem de tudo um pouco. A informação padece de qualidade porque está obscura, o informador demonstra pouco conhecimento de mercados (e também de matemática). E a desinformação? Onde está? Ora, no último parágrafo, aquele que joga a culpa no produtor em lugar de culpar o formulador da política econômica e a de exportação. Em toda aquela história, tentaram culpar a Bolsa, o Dólar e o produtor, quando o único bandido era o governo Dilma.
E assim, retirada a espuma do chopp, sobrevém a verdade.
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