segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Moonwalking 2: "O espetáculo do crescimento"

O tempo passa, o tempo voa, e vai ficando cada vez mais claro que o tal "espetáculo" foi mesmo apesar e não por causa de Lula, de Dilma e do PT. Em outras palavras: eles nunca tiveram competência; tiveram sorte! Lembrando até o que dizia o Jabor, cada vez que se falava da herança-maldita-do-governo-anterior, ele retrucava: vocês receberam uma herança bendita! E foi mesmo! Receberam, usaram e jogaram fora; como se faz com um papel higiênico sujo de... de... de merda! O lulo-petismo foi uma merda para o País, um atraso. Foi, não! Foi e ainda é!

Crescimento do PIB brasileiro (Fonte: IBGE) — Clique para ampliar
"Nunca antes na história dessepaiz" retrocedemos tanto. Retrocedemos mais ainda porque poderíamos avançar muito e alternamos entre crescimentos pífios e crescimento nenhum. Sabe-se agora que o que avançamos foi mais por inércia, o crescimento latente herdado dos governos FHC, do que algo feito pela gestão Lula e, agora, pela gestão Dilma. Na chamada "Era Lula" nos especializamos em ser a rabeira: somos a rabeira dos BRIC (na minha opinião, CRIB); a rabeira da América do Sul e nos safamos da América Latina porque nela tem o Haiti. Reparem no gráfico acima: Lula, que não teve uma única crise em seu governo (FHC teve 4, que me lembre), teve desempenho inferior a Itamar (93-94) que enfrentou e venceu a inflação. FHC consolidou o Plano Real, apesar das crises internacionais já mencionadas. Entregou o País saneado e em marcha de crescimento. Lula pegou a onda em 2003 e surfou até 2010; passou a prancha para Dilma já na areia. E como tudo que sobe tem que descer, a marolinha que Lula desdenhou veio detonando nossos índices, então tão promissores. Viram a década de 70? Naquela época o Brasil era o que a China é hoje...

9 anos de governo "progressista" e o Brasil despenca morro abaixo.

Lamentavelmente, a única coisa que tem crescido, consistentemente, é a corrupção e ela é a maior causa dessa nossa vocação para o desastre. A corrupção não é uma exclusividade de governos petistas (ou de esquerda), claro que não; corrupção é como a gripe — universal e onipresente — existe em todo lugar, em todo governo, em toda coisa. Mas o leitor há de convir, nestes governos petistas, ela — a corrupção — foi elevada a um novo patamar. Digamos que usaram de muita expertise para tornar a corrupção uma "coisa" de governo. Foram além do mero profissionalismo (banditismo?); eles não se limitaram a profissionalizar a corrupção: eles a institucionalizaram. A corrupção foi elevada à categoria de INSTITUIÇÃO no Brasil. É... eu sei que soa terrível, mas não sou o único a dizer isso nem o primeiro.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

"É difícil imaginar crime mais grave do que delito de corrupção..."

A matéria que transcrevo abaixo está publicada no G1. Vale a pena sua leitura e reflexão. Grifos meus.

AGU recuperou R$ 600 milhões em desvios em 2011, diz ministro
De 2002 a 2011, foi resgatado R$ 1,5 bilhão de recursos desviados. Para advogado-geral da União, recuperação é deficiente, mas há 'evolução'.

O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, em discurso proferido nesta sexta-feira (9), informou que neste ano foram recuperados mais de R$ 600 milhões de recursos públicos desviados. Em solenidade pelo Dia Internacional Contra a Corrupção, o ministro-chefe da AGU disse que, de 2002 a 2011, foi recuperado R$ 1,5 bilhão de recursos desviados e de 2007 a 2011 foram recuperados 15% de ativos.

Segundo Adams, a cobrança desses ativos desviados ainda é muito deficiente, mas há "uma evolução forte". "É muito dinheiro que volta para o Estado", disse o ministro, que espera, até 2016, recuperar 25% do total de recursos desviados.

O ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, disse que já foram excluídos cerca de 3.500 agentes públicos envolvidos em ilícitos ligados à corrupção, nos últimos anos. Mais de 300 ocupavam altos cargos.

Para Hage, o Executivo está fazendo um bom trabalho em preencher a lacuna deixada pelo sistema Judiciário brasileiro. "Se não podemos contar com as sanções penais, pela via judicial, que seria o ideal, nós do Executivo fazemos o que está ao nosso alcance. Aplicamos todas as sanções cabíveis na esfera administrativa", disse.

Jorge Hage criticou a Justiça brasileira ao dizer que os processos não têm continuidade e que ela é a responsável pelos principais obstáculos "ainda a serem vencidos".

Para ele, a falta de melhores leis penais facilita a propagação da corrupção no país. "A urgente necessidade de reforma das leis processuais penas, são, hoje, a principal garantia de impunidade", disse.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, esteve também no evento dedicou seu discurso para apontar falhas na Justiça que permitem o crescimento da corrupção no país.

"É difícil imaginar crime mais grave do que delito de corrupção (...). O apego do Judiciário, o formalismo exacerbado para anular processos nos tribunais a supostas garantias individuais, sem que tenha havido qualquer prejuízo ao investigado e aos réus, acaba a coincidir, na maior parte das vezes, processos de corrupção ou demais que se enquadrem na denominação de colarinho branco."

Gurgel afirmou que algumas providências poderiam ser tomadas para a melhoria da corrupção no país: aumento na fiscalização, garantia de autonomia aos órgãos fiscalizadores e confirmação para que o Ministério Público tenha poder investigatório –- reconhecimento ainda não concebido pelo Supremo Tribunal Federal.

A frase que eu pus no título não é muito diferente daquela de minha lavra, no final do post das 01h30: "Corrupção deveria ser o maior dos crimes hediondos; inafiançável e imprescritível." A matéria do G1 reforça: falta-nos leis. Mas tem mais...

O problema, a meu ver, é que a Lei sempre estará a um passo atrás da corrupção e dos demais crimes. O preceito imbecil do Direito Positivista, que reza não haver crime nem castigo sem que haja uma lei que o declare assim, o tipifique e determine a "justa" punição, então ele não existe, nem é punível.

Não faz assim tanto tempo e crimes praticados pela Internet não eram puníveis no Brasil simplesmente porque não havia uma lei que descrevesse o cybercrime como tal. Babaquices como essas me fizeram abandonar um Bacharelado em Direito no penúltimo ano. Eu logo vi que morreria com múltiplas úlceras se insistisse em defender a Lei e a fazer Justiça com nosso arcabouço jurídico. Não! eu sou amplamente favorável ao Direito Consuetudinário, aquele fundado nos costumes, na prática, e não nas leis escritas.

Mesmo assim, porque não tenho a pretensão de mudar o sistema jurídico brasileiro, alguma coisa, por menor que fosse, deveria ficar ao critério e julgamento e apenamento de juízes e júri; afinal, ele servem mesmo para que?! Não é possível que tudo dependa de estar previsto, descrito e lavrado em códigos, até porque é impossível se prever tudo.

Por que não se cria uma lei?, umazinha só, dizendo algo como:

A sentença unânime de um júri ou tribunal deverá ser respeitada e imediatamente efetivada, a despeito de haver texto legal que a contradiga, por representar a justa vontade do povo diretamente ofendido.
Parágrafo único — o réu poderá recorrer da sentença durante o cumprimento da pena.

Pronto! Podem jogar seus códigos velhos e desatualizados fora.

Reforma ministerial à moda

É bom não esperar muito não. Será só um "mais do mesmo".

Alvíssara

Quem faz jus ao prêmio é o Cláudio Humberto, onde peguei a pequena nota abaixo:

Livro aponta corrupção e espionagem tucanas

O livro A Privataria Tucana, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., fartamente documentado, está à venda a partir desta sexta-feira em todo o País revelando fortunas tucanas em paraísos fiscais, após as privatizações do governo FHC, e a rede de espionagem montada pelo ex-governador de São Paulo José Serra contra seu adversário interno no PSDB, o também tucano Aécio Neves, que era governador de Minas Gerais.

Ah, como é bom uma notícia diferente para se comentar. Já estava ficando preocupado de só meter o pau nos governos Dilma e Lula, não necessariamente nesta ordem, mas é que eles realmente se esforçaram por aparecer. E é bom que se diga, desde já, que foram as mamatas ocorridas nas privatizações que levaram muitas pessoas — até então anti-petistas — a votar no Lula em 2002, fato a que chamei na época de "dar um corte no baralho".

Outro aviso: não sou, nem nunca fui, contra as privatizações. Já defendi meu ponto de vista até com o Helio Fernandes, crítico ferrenho da privatização da Vale do Rio Doce, à qual ele chama de "doação". Os fatos mostram que, mesmo doada, desfazer-se da Vale foi uma ótima coisa para o Brasil. E tem mais: pena que não privatizaram a Petrobrás (ou Petrossauro, como dizia o saudoso Roberto Campos). Mas voltando ao assunto, as negociatas que ocorreram paralelamente às privatizações mancharam a operação e deram ao Lula aqueles famosos 10 milhões de votos que sempre lhe faltavam nas eleições majoritárias. Realmente, a longo prazo corrupção não paga a pena, apesar de dar bom dinheiro de imediato. Agora, PSDB e caterva precisam se desdobrar para reverter o jogo. Pergunta-se: quanto eles já perderam (e ainda vão perder) com isso?

O que deu errado numa atitude correta foi a forma como as privatizações foram feitas. FHC e seu governo fizeram a privatização com cartas marcadas. Em nenhum momento o governo optou pela transparência do mercado. Se tivessem imitado o modelo de Lady Margaret Thatcher, nada disso aí estaria acontecendo. Lá, no Reino Unido, as privatizações foram feitas na Bolsa, isto é, os lotes de ações do controlador (o governo britânico) eram ofertados aos poucos para o mercado. Isso garantiu que não se transferisse a um grupo economicamente poderoso mais que as ações, ou o controle — Thatcher quis evitar que um monopólio ou oligopólio estatal se transmutasse num monopólio/oligopólio privado, potencialmente mais perigoso. Com ações micro-pulverizadas em Bolsa, o controle da empresa teria que se dar sempre por votação nas assembleias de acionistas, formação de grupos controladores e consenso — o board. Como esta é uma situação transitória, o board preserva os minoritários ao invés de esmagá-los, como aconteceu aqui.
O governo FHC foi guloso. Ele quis vender — junto com cada privatização — o controle acionário da estatal e o fez. Pensava-se obter maior ganho assim do que com as tradicionais operações em bolsa. No meu modesto entender, erraram grosseiramente. O fator especulativo multiplicador, de se tentar obter o controle, poderia fazer uma empresa como a Vale ou as grandes "Teles" renderem muito mais na venda; só levaria um pouco mais de tempo. A gulodice também teve outros efeitos colaterais — tráfico de influência — cujo resultado é o noticiado aí acima. Quando se vai vender uma empresa do porte de uma Vale, uma Telemig ou Telesp, muita grana precisa passar sob a mesa de negociações para azeitar os envelopes com as propostas. Deu no que deu...

Quanto ao affair Serra-Aécio, também narrado na nota, deixo para comentar depois. Isso ainda vai levantar muito pó (ouch!). Enquanto o livro ainda não chega aqui na minha cidade, fico de olho na mídia por mais buchichos. Essa história ainda vai render muitos artigos aqui.

Sou contra!

Não se pode olhar para isto e achar que é normal. ISTO NÃO É!



CORRUPÇÃO: ou nos indignamos JÁ ou o País vira isso aí.


Por exemplo, nós podemos dizer NÃO para este estado de coisas, porque há muito que não é só o butim do PT — toda a canalha que dá suporte a este governo aí, e que deu suporte ao governo anterior —, está metendo a mão sem cerimônias. É preciso por um fim nisso rápido, ou acabaremos vivendo numa toca de ratos. Eu não quero, não vou e sou contra!
 
Corrupção deveria ser o maior dos crimes hediondos; inafiançável e imprescritível.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Quem foi o mentiroso que disse que o governo Lula fez "opção pelos pobres" ?

Saiu no Financial Times de hoje, fresquinha, a notícia de que Lula gosta mesmo é dos ricos... Como se diz no anedotário da TV, "Nããooo! Só contaram pra vocês..."  Repasso o texto na íntegra porque o FT exige cadastro prévio, mas vocês são livres para conferir a matéria lá. Faço uma tradução rápida das partes grifadas.

2010 census shows Brazil’s inequalities remain

Brazil has a long way to go to become a more egalitarian society in spite of significant advances over the past decade, when millions of poor joined the ranks of the middle classes, the country’s 2010 census shows.

Among the most glaring inequalities, the figures found that 25 per cent of the population still lived on an average monthly income per capita of up to R$188 ($106) and half the population on up to R$375. This was compared to the minimum wage in 2010 of R$510.1

“The results of Census 2010 show that income inequality is still very strong in Brazil, despite the declining trend observed in recent years,” the government data bureau, the Brazilian Institute of Geography and Statistics – known as the IBGE – said.

Once notorious for its rich/poor divide, Brazil has made great strides over the past decade. The rise of a new middle class, which is attracting a flurry of international investment as multinationals from car companies to snackfood producers compete to grab a share of the market, was made possible by increases in the minimum wage, improved welfare benefits and stable economic management.

In particular, successive governments were able to put an end to runaway inflation, which eroded the value of the wages and savings of lower income earners while benefiting those rich enough to buy property or save in dollars.

According to a study by the Getúlio Vargas Foundation, an academic institution, an estimated 33m people have risen to the ranks of the so-called “new middle classes” or above since 2003. Today, 105.5m Brazilians out of a total population of 190m are members of this group, earning between R$1,200 and R$5,174 per household.

But the census indicates tens of millions of people have yet to catch up or have been left behind completely. Discrepancies between races are among the greatest. The average monthly income of whites was R$1,538 and Asians R$1,574, nearly double that of blacks and those of mixed race with R$834 and R$845 respectively, and more than twice as much as indigenous people with R$735.2

Whites were also living longer while blacks and those of mixed race accounted for a higher proportion of people below 40 years. “Whites have a higher proportion of elderly people – over 65 years and especially over 80 years of age – which is probably linked to differences in living conditions and access to healthcare, and unequal distribution of income,”3 the IBGE said.

The same pattern was represented in levels of illiteracy. Although the national rate of illiteracy among the population aged 15 years or older had fallen from 13.63 per cent in 2000 to 9.6 per cent in 2010, it was still as high as 28 per cent in some medium-sized municipalities in the poorer north-east.4

Illiteracy among blacks was at 14.4 per cent and among those of mixed race 13 per cent in 2010, nearly triple that of whites at 5.9 per cent.

Só os ignorantes acreditaram (dentre os quais um amigo meu) na bazófia lulo-petista do "opção pelos pobres". Lula, desde muito cedo, já tomara gosto pelas coisas boas da vida, aquelas que só muito dinheiro pode comprar; depois de assumir a Presidência então... Há quem pense que ele "escorregou" naquela famosa garrafa de Romanée-Conti, presente de Duda Mendonça pela sua eleição em 2002 e que custou uns 6 mil reais à época (hoje seriam uns 15 mil), o que o levou para o "lado negro". Nem uma coisa, nem outra: o gosto de Lula por coisas "finas" vem desde seu tempo de pelego de sindicato, além do que, ser rico (ou pobre) não é demérito para ninguém — tudo reside na forma de como se apropriar das coisas. Por exemplo, Lula se apropriou da adega do Alvorada...

O "bom" pelego é aquele que obtém o máximo dos patrões para si, enquanto acena promessas para os "companheiros" de infortúnio. Foi assim que Lula, muito cedo, trocou as salas sujas e quentes do sindicato pelos confortáveis e refrigerados salões da FIESP: foi lá que Lula fez sua opção pelos ricos.

Lula nunca foi burro, ele também sabia que o poder político — numa democracia — vem do voto do povão, daí a necessidade de acenar aos mais pobres com uns trocados. Collor, mais refinado, os chamou de "descamisados de pés descalços", mas não lhes deu nada. Lula rebatizou o Bolsa-Escola tucano, um programa assistencialista que cobrava a frequência escolar como contrapartida, pelo Bolsa-Família; assistencialismo puro e simples. Foi um sucesso!

Aliás, foi um sucesso bem maior que o programa que o PT criara — o Fome Zero — que hoje ninguém mais se lembra. Não, Lula preferiu entregar a grana diretamente para a patuleia. Eu vi gente comprando de cachaça a celular pré pago com o dinheiro; afinal, ninguém tinha nada a ver como a choldra gastava a grana do "Padim Lula", o novo santo nordestino. Lula disse uma vez que "era muito barato atender ao pobre"; estava certo. Barato mesmo foi comprar os votos e almas do brasileiro ignorante, e ele o fez com dinheiro público. Lula conseguiu fazer corar o mais empedernido coronel nordestino — pôs todos eles no bolso do colete do seu Armani.

O resultado é este aí acima, noticiado para o mundo pelo FT, que nada mais fez que traduzir para o Inglês aquilo que o IBGE apurou no último censo. Ao contrário da melhora prometida — a diminuição das desigualdades —, como acredita(va) e espera(va) aquele meu amigo, o resultado foi o seguinte:

  1. "Dentre as maiores desigualdades, os números mostraram que 25% da população brasileira ganha até R$188 per capita, e metade da população percebe até R$375; base no salário mínimo de R$510."
    Puxa!, não sabia que estava ruim assim. Quer dizer que ¾ da nossa população ganha menos que um mínimo/mês. Sei... aqueles 20 milhões de postos de trabalho (10 em cada mandato) eram só promessa de campanha... Eu já disse noutro artigo: no governo Médici, 35 milhões de brazucas saíram da miséria para o consumo (39'% da população!), um banho na presunção messiânica do lulo-petismo.
  2. "Outra grande desigualdade diz respeito a raças. Caucasianos (i.e. branco politicamente correto) percebem R$1.538/mês em média, asiáticos R$1.574 (?!), negros e pardos R$834 e R$845 respectivamente (aprox. metade), enquanto indígenas apenas R$735 (menos que metade)."
    Eu detesto comparações de raças, principalmente quando é para demonstrar vantagens ou desvantagens. A razão aqui é bem simples: o grau de qualificação dos menos favorecidos é, em geral, inferior. Quando a qualificação é igual o salário é igual, ao menos aqui é assim. Lamentavelmente, escolas públicas e gratuitas ou são de péssima qualidade (ensino fundamental) ou são inacessíveis aos menos favorecidos (ensino superior). Essas últimas aí estão cheias dos filhos dos potentados, enquanto a patuleia estuda à noite nas escolas "pagou-passou".
  3. "Existe um maior número de velhos brancos, acima dos 65 e até 80 anos de vida. Certamente vivem mais por desfrutar de melhor qualidade de vida e acesso à assistência médica diferenciada, pelas razões apontadas no item anterior."
    Bom, nem preciso comentar. Entretanto, é bom lembrar que o SUS melhorou muito na era Lula — ele disse que se trataria lá... Vá Lula, rezarei por ti.
  4. "Apesar do analfabetismo da população com mais de 15 anos ter caído de 13,63% em 2000 para 9,6% em 2010, na média, ainda apresentou índices altíssimos de 28% em algumas localidades do Nordeste mais pobre."
    Eu questiono esses números aí. Não culpo o IBGE — o senso é feito a partir de declarações, não se aplicam provas —, mas o nível de ensino atual é péssimo e pior disso que está aí, especialmente o fundamental. Os alunos estão todos diplomados mas não sabem sequer assinar o próprio nome, quanto mais ler e aprender. A tal da progressão automática é uma coisa criminosa., que o diga o último IDH.

Pois é gente:  o Brasil está lindo!  Agora durma com o barulho, porque o mentiroso é o próprio Lula.

    1000 palavras (mais uma vez)

    "Um cachorro cheira o c* do outro..."

    terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    Um zero redondinho

    Como este blog já alertou em artigos passados (procurem por "economia" e/ou "PIB"), o "sucesso" do lulo-petismo não passa de uma mentira repetida muitas vezes. Do alto da sua arrogância, tanto Lula quanto Dilma se arvoraram do "crescimento da economia brasileira". A verdade — como começa a ficar evidente — é que o Brasil cresceu APESAR do governo Lula, do PT e de seus associados. Falando assim — "na lata" — o Brasil cresceu porque o mundo inteiro cresceu, e cresceu pouco. Comparado aos demais BRICS, ficamos na rabeira.

    Mas aqui, para a patuleia vil e ignara (e ponha ignara nisso), o pouco que cresceu, relativamente, foi mais que o bastante. É preciso admitir, Lula tem sorte. Estava no lugar certo na hora certa, e passados oito anos de vento em popa, ainda arruma uma jabuti para por em cima do poste. Aliás, a figura de um jabuti no poste é bastante apropriada: Dilma não faz nada — não pode fazer nada —, tal e qual um jabuti no alto de um poste. Ficará ali, guardando o lugar do dono, até que ele decida ser conveniente retirá-la para assumir. Toda a lama, ovos, pedras e impropérios serão dirigidos ao jabuti, assim como tem sido.

    Como agora! Está lá no Estadão a notícia nada alvissareira de que o Brasil estagnou. Uê, mas nossa presidANTA não estava a se jactar que nenhuma crise nos atingiria, que nós tínhamos um mercado interno imune a ventos e trovoadas? Pois deviam caçar-lhe o diploma, mestrados e doutorados fake. Quem não soube administrar uma lojinha de 1,99 em Porto Alegre não ia saber lidar com as finanças de um País, não é? Olha aqui no que deu:

    Com indústria e serviços em queda, economia fica estagnada no 3º tri
    No acumulado de 12 meses, o crescimento da economia foi de 3,7%; no ano, o PIB avançou 3,2%


    SÃO PAULO - A economia ficou estagnada no terceiro trimestre de 2011 na comparação com o período anterior, sobretudo pela queda da atividade na indústria e em serviços. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 0% no período. Em valores correntes, o PIB foi de R$ 1,05 trilhão. (Clique no título para ver a reportagem completa, em especial ao infográfico.)

    Sejamos honestos, o lulo-petismo tem "qualidades": são muito eficientes em aparelhar o Estado, em cooptar partidos e instituições, e na autopromoção. Afora isso, são como saúvas. Eu confesso, saúvas devem ter alguma boa qualidade que me escapa. Talvez por isto, pela minha própria ignorância, eu não veja outro modo de lidar com elas a não ser o extermínio. Se alguém souber de alguma serventia para as saúvas, me avisem! Deve existir ao menos uma que justifique poupá-las do triste fim. Afinal, já descobriram qualidades até mesmo nos cupins.

    A mesma graça não reservo ao PT e ao lulo-petismo: é preciso acabar com eles antes que eles acabem com o Brasil, como se diz das saúvas...

    segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

    Afinal, isso aí é um governo ou o BBB?

    Este ano foi assim, um "paredão" após o outro, sete ao todo. E tem gente que acha isso normal. Eu não acho! Foi por conta desse pseudo reality show que não se fez nada no País desde que d. Dilma tomou posse. Nada, nadinha mesmo! Até o pouco que Lula fez, como aquelas obras eleitoreiras do PAC, encontram-se abandonadas e em estado de degradação — um mundo de dinheiro público jogado ao léu, e ninguém fala nada porque querem assistir ao próximo capítulo dessa telenovela de extremo mau gosto que se tornou o (des)governo Dilma.

    Como um BBB, não tem graça. Quando muito é a exposição patética de pessoas insignificantes que se prestam a exibir para microfones e câmeras o que não exibiriam numa latrina de parada de caminhoneiros. E como no BBB, fazem por dinheiro — o nosso! Revoltante, mas tudo indica inevitável.

    Não fosse suficiente, leio no Portal Terra que analistas dizem que nada disso atinge a presidenta. Ora, ou esses analistas são uns charlatães ou nós somos a república dos bananas, dos bocós, dos idiotas. Vejam, por exemplo, o que disseram na reportagem.

    A percepção generalizada é a de que a "presidente age mais rápido contra os políticos corruptos do que seus antecessores, que ela é menos tolerante com as irregularidades"

    Ora, a presidente é especialmente lenta ao reagir. Ela não sabe o que se passa dentro do seu governo e, quando sabe, é pela imprensa. E tem mais: onde se lê "antecessores" deve-se ler "antecessor" — somente o Lula foi mais condescendente para com a corrupção que a Dilma. Tanto FHC quanto Itamar Franco, especialmente o último, foram mais duros e responsáveis no trato com a coisa pública. Tem mais:

    Ela "já ganhou confiança no cargo. Quando surge um escândalo deixa os ministros cair, e os substitui, seguindo um acordo com os partidos. Para ela, a prova de fogo não é a política, e sim a economia"

    Minha leitura da afirmação acima é "ela é tão insegura no cargo que não tem força para demitir um ministro e os espera cair" — o que é a pura verdade — e os substitui por outros do mesmo partido. A conclusão: temos uma presidente fantoche, tíbia e bamba, numa permanente saia justa dos partidos da base aliada. Trocou ministros — é verdade — mas quando o fez foi como trocar seis por meia dúzia; tudo como dantes...

    Balas de prata?

    A "presidenta" ficou mal na fita: quem terminou o namoro foi ele...

    sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

    Dilma: Por que não demiti Lupi?

    Falou e puxou as cordinhas...

    Truco!

    Quem conhece o jogo de cartas sabe do que estou falando: o Lupi-lantra (royalties para o Roque Sponholz) trucou a Dilma. E tudo indica que ele tem carta (ou "bala") para isto, não é só blefe; intimidação.



    E aí, Dilma? Vamos ver se depois de confabular com o Chávez você grita um "Vale seis! ... Rato! ... Ladrão de milho! ..."

    Humm, eu disse "ladrão"? ... Humm, "rato""? ... Humm, "de milho"? ...

    Ha! Ha! Ha!

    1000 palavras (de novo)

    Brazil - zil - zil - zil - zil ...

    O que um Mantêga não faz para uma Lagarde usando Channel

    quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

    O ovo do silêncio

    Há um bom tempo eu assisti a um filme marcante, "O Ovo da Serpente", de Bergman (maiores informação em Inglês). Eu estava naquela fase revolta da vida que é a adolescência; lia muito, assistia a todos os filmes, peças de teatro; sempre procurando respostas para tudo. A verdade é que, salvo o óbvio, não encontrava respostas para quase nada — faltava-me a "idade da razão".

    Hoje, não. Tudo aquilo me volta à memória e faz sentido. Vejo que a coisas que aconteceram numa época passada acontecem agora e podem ser evitadas. Como disse Einstein uma vez, O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer. Não deixar que o mal aconteça é uma das razões deste blog. Por maior que seja minha pretensão — não serei omisso!


    Pois é, eu fico. Cada vez mais eu me choco com o que vejo, ouço e leio. Eu me choco e me revolto, porque o mal pode ser vencido, o mau punido. É preciso deixar isso bem claro, sair da retórica e partir para a ação, porque os parasitas do País não dormem.



    Assim caminha o Brasil, um País rico e de gente boa, tão boa que beira à inocência infantil; é preciso mudar! Pobres crianças, quando verão a razão?

    “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.” (Martin Luther King)