segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Afinal, isso aí é um governo ou o BBB?

Este ano foi assim, um "paredão" após o outro, sete ao todo. E tem gente que acha isso normal. Eu não acho! Foi por conta desse pseudo reality show que não se fez nada no País desde que d. Dilma tomou posse. Nada, nadinha mesmo! Até o pouco que Lula fez, como aquelas obras eleitoreiras do PAC, encontram-se abandonadas e em estado de degradação — um mundo de dinheiro público jogado ao léu, e ninguém fala nada porque querem assistir ao próximo capítulo dessa telenovela de extremo mau gosto que se tornou o (des)governo Dilma.

Como um BBB, não tem graça. Quando muito é a exposição patética de pessoas insignificantes que se prestam a exibir para microfones e câmeras o que não exibiriam numa latrina de parada de caminhoneiros. E como no BBB, fazem por dinheiro — o nosso! Revoltante, mas tudo indica inevitável.

Não fosse suficiente, leio no Portal Terra que analistas dizem que nada disso atinge a presidenta. Ora, ou esses analistas são uns charlatães ou nós somos a república dos bananas, dos bocós, dos idiotas. Vejam, por exemplo, o que disseram na reportagem.

A percepção generalizada é a de que a "presidente age mais rápido contra os políticos corruptos do que seus antecessores, que ela é menos tolerante com as irregularidades"

Ora, a presidente é especialmente lenta ao reagir. Ela não sabe o que se passa dentro do seu governo e, quando sabe, é pela imprensa. E tem mais: onde se lê "antecessores" deve-se ler "antecessor" — somente o Lula foi mais condescendente para com a corrupção que a Dilma. Tanto FHC quanto Itamar Franco, especialmente o último, foram mais duros e responsáveis no trato com a coisa pública. Tem mais:

Ela "já ganhou confiança no cargo. Quando surge um escândalo deixa os ministros cair, e os substitui, seguindo um acordo com os partidos. Para ela, a prova de fogo não é a política, e sim a economia"

Minha leitura da afirmação acima é "ela é tão insegura no cargo que não tem força para demitir um ministro e os espera cair" — o que é a pura verdade — e os substitui por outros do mesmo partido. A conclusão: temos uma presidente fantoche, tíbia e bamba, numa permanente saia justa dos partidos da base aliada. Trocou ministros — é verdade — mas quando o fez foi como trocar seis por meia dúzia; tudo como dantes...

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