domingo, 28 de junho de 2015

Mário pergunta: E aí, vão encarar?


Lula ameaçou colocar seus capangas do MST nas ruas, se a casa caísse.

Agora que ela está caindo, é caso de perguntar: e aí, Lula e Stedile, vão encarar?


Meu pitaco:

Eu duvido. Mas ocorrendo aqui, na minha seara, "o exército de Stedile" vai se ver comigo! Eu não creio que a guarnição do 4º GAAAe tenha sequer combustível para seus velhos caminhões. Não faz tanto tempo e eles liberavam o efetivo porque não havia grana pro rancho... Já a PM, nem sei se ainda existe...

Mas eu emendo a pergunta do Mário (que Mário?): A "resistência" não será virá dos fanfarrões vermelhos. Olhem para o Supremo de Fachin, Barroso, Zavascki, Toffoli e Lewandowsky — a ala Mela Jato. É de lá que virá o frio.


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Lula está sendo investigado pela PF

Até que enfim!

Lula está sendo investigado pela PF. Um relatório com todos os voos realizados pelo lobista desde que ele deixou o Palácio do Planalto, em 2011, já foi entregue aos procuradores do Núcleo de Combate à Corrupção do Distrito Federal.

Segundo a Época, que obteve uma cópia do relatório, Lula fez 78 viagens internacionais em jatinhos particulares, pagos por empresas como Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Vale, Coteminas, JAC Motors e Qualicorp...


Os roteiros do Brahma


Meu pitaco:

Já não era sem tempo. Dizem os mais chegados que ele está com dificuldades para dormir e até já caiu no choro. Lula, o chorão... Ô dó! Há! Há! Há!


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Reale solta a franga!


Questionado, jurista desdiz o dito

Sob o título "Até o PSDB quer o impeachment", O Antagonista, um dos poucos sites noticiosos de credibilidade na Internet (outros preferem o indigente "Eu vi o mundo"), dá a notícia (grifos meus):

Ricardo Pessoa pagou o PT por dentro e por fora. Ou: com nota fiscal e sem nota fiscal.

A Veja perguntou a Miguel Reale Júnior se Dilma Rousseff pode ser condenada pelo dinheiro confessadamente sujo que sua campanha recebeu com nota fiscal – aqueles 7,5 milhões de reais declarados ao TSE.

O jurista tucano respondeu que Dilma Rousseff pode ser enquadrada no crime de lavagem de dinheiro:

“Ricardo Pessoa transformou dinheiro ilícito em dinheiro lícito. E quem recebe participa do processo porque é coautor".

Algumas semanas atrás, Miguel Reale Júnior , consultado pela ala mais beligerante do PSDB, abafou a tese do impeachment . Agora tudo mudou.

Meu pitaco:

A verdade é uma só: o PSDB se borra todo quando chega a hora de enfrentar o PT. Com pouquíssimas exceções, é um partido de frouxos. Arrumaram esse Miguel Reale Jr. apenas para anuviar o que estava mais do que claro, inclusive com parecer do Dr. Ives Gandra Martins. Houve crime qualificado e suficiente para não apenas propor o impeachment , mas também exigir a impugnação da candidatura — Dilma e Temer seriam cassados e Aécio e Aloísio assumiriam — além da cassação do registro do PT. O problema é que os tucanos estão se borrando ante a possibilidade de receber a massa falida Brasil.

Pois eu digo: vocês não precisam arrumar o país não. Recebendo o bastão, a mim basta que TODA ESSA CANALHA NÃO FIQUE IMPUNE e estamos conversados.


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Pepper, pimenta, Pimentel...


Leio agora o que O Antagonista, um dos meus site prediletos, publicou dia 27 último (grifos meus):

O foco do inquérito contra Fernando Pimentel é o BNDES.

O relatório da PF diz:

“O atual governador Fernando Pimentel, enquanto ocupou o cargo de ministro e em razão daquela condição, recebeu vantagem financeira indevida, no valor de R$ 299.882,05, da Diálogo Ideias e Pepper Interativa, esta última pessoa jurídica que foi contratada e recebeu valores do BNDES, por meio de contratação simulada da empresa de titularidade da companheira de Fernando Pimentel”.

Um investigador disse à Época que Bené é apenas um intermediário do governador petista, um “Marcos Valério de estimação”.

"Mas será o Benedito?"


O verdadeiro chefe da organização criminosa , segundo a PF, é o próprio Fernando Pimentel.


Meu pitaco:

É como no meu título — Pepper, pimenta, Pimentel... —, como numa cantiga de roda. O Bené é um "Marcos Valério de estimação" e a mulher, então "companheira" ou "Rose" do chefetinho mineiro, era (e ainda deve ser) apenas a mulher-laranja, outra mulher-fruta do gosto do governador. Fazer da "laranja" cônjuge deve até ter suas vantagens. Quando se tornará mamucha? Cabe à PF e ao MPF decidir.

Como se vê, nem nisso são criativos; meros bandidos. Roubam muito, lavam muito, ostentam muito e acabarão vendidos, traídos e presos como qualquer outro bandido — em tese, que seja...

A meia-noite se aproxima quando o feitiço acaba. Puf!


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sábado, 27 de junho de 2015

Não tem preço - 2

Prosseguindo com esta série, vi há alguns dias mais uma boa charge do Nani Lucas. Cada vez mais raras — talvez pelo viés ou crença do chargista — surgem como pérolas em meio à gosma do molusco. Eu disse gosma? Molusco? Hum... força do hábito...


E vendo a cena, imediatamente me lembrei de um jingle bastante apropriado. Clique AQUI para musicar a charge do Nani e dê boas risadas.


Meu pitaco:

Muito antes dos condestáveis da mídia, há bem mais que uns seis anos eu afirmava que Lula estava acabado. Estava e está. Aqueles que sonharam com o "volta Lula" em 2013/2014 negavam aquilo que os olhos já viam e os ouvidos escutavam: Lula estava MORTO.

Recentemente, Reinaldo Azevedo passou a afirmar que ele, Lula, estava "politicamente morto", assim como seu partido, o PT. Segundo ele, "Lula é um morto (político) que reproduz". Nem vivo, nem político; apenas morto.

Até Lula sabe disso. Tivesse ele o menor resquício de vitalidade e seria o candidato à Presidência em 2014. Ninguém precisaria pedir porque Lula nunca foi de atender a pedidos. Faz o que dá na telha como "bom" déspota, aspirante a plutocrata. Não há aqui melhor exemplo para canalha. Tancredo uma vez disse que "malufar" era o mesmo que roubar, prática atribuída (e confirmada) àquele famoso político paulista. Assim será com "lular". Quando quiser referenciar a canalhice, a contrafação, a traição e a desídia, use o verbo lular. Ele representa muito bem, e de forma sintética, aquilo que há de pior na escória humana.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Rindo por último - 64




Meu pitaco:

Até o Nani Lucas já percebeu...
...que Lula se... si... sí... sífu... Sísifo deu. Ha! Ha! Ha!

"A esperteza quando é muita vira bicho e come (!) o esperto." (Tancredo Neves)

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Quem ainda é Alice no país das maravilhas do PT?


É de gente de quem não se espera nada que não vem nada mesmo. No Sábado passado fiquei sabendo de um comentário bastante impróprio dirigido a uma pessoa que visitava meus familiares daqui. Seu "crime" foi perguntar o que as pessoas daqui  achavam dos rumos da crise político-econômica por que passa o Brasil. Um esquerdopata presente desfiou suratas petistas em represália imediata. A coisa só não foi pior porque a turma do deixa disso agiu rápido. Não é a primeira intempérie do Lulo-Fidel (inventei essa agora!), então pisam em ovos à sua volta. Pois deviam pisar-lhe os ovos...

Mas não é sobre isto que quero falar. Vejam a declaração do presidente da Mercedes Bens do Brasil, dada há pouco, em matéria d'O Antagonista (grifos meus):

O alemão Phillip Schiemer, presidente da Mercedes-Benz no Brasil, deu uma entrevista forte à Folha de S. Paulo. Ele disse que:

a) "O país perdeu a previsibilidade . Nos últimos anos, tivemos muitas mudanças nas premissas da política econômica e ninguém tem segurança do que vai acontecer.

b) "Há 10 anos, a inflação estava baixa, as contas públicas equilibradas e nós sabíamos o que viria pela frente. Há 20 anos, não tínhamos nada disso. Acredito que voltamos uns 20 anos no tempo."

c) "Também não há confiança porque o quadro político é muito complicado. Você acha que alguém vai investir nesse cenário? É melhor ficar parado."

d) "O crescimento do Brasil já vinha sendo artificialmente estimulado pelo gasto público. A impressão que dá é que o governo tentou animar a economia para influenciar nas eleições."

e) "Ninguém precisa de 39 ministérios ."

f) "Aqui sempre ouço que existe uma crise mundial. Não sei onde enxergam essa crise, porque China, Estados Unidos e Alemanha não estão em crise. O que temos no Brasil é um problema caseiro. Reconhecer os próprios erros é o primeiro passo para encontrar uma saída."

O que Phillip Schiemer não disse, mas nós depreendemos é que o início da lição de casa é tirar Dilma Rousseff da Presidência da República.



Meu pitaco:

Essa tal "crise mundial", só Dilma e o esquerdopata Lulo-Fidel (entre outros) veem. É a "crise" que atrapalha as Alices no país da maravilhas do PT. Alices alucinadas, como no conto de Carroll...

Mas como disse o alemão cascudo acima, o que temos é só um problema interno. Umas baratas petistas precisando tomar umas chineladas. Basta descer das cadeiras, para onde o medo os levou, e esmagá-las com os pés. Eu garanto: elas estão MUITO MAIS APAVORADAS com a perspectiva de serem enfrentadas por vocês, inclusive o baratão de Garanhuns.


Em tempo: não consigo acessar O Antagonista daqui. Parece que o Pilantrel pode ter mandado a Infovias (Cemig) bloquear o acesso. Gente de outros provedores não deve ter problemas. Isto não é problema para mim: tenho minhas manhas para tais casos. Eita pessoalzinho sujo!

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Vergonhoso e constrangedor - 6 (Venezuela)

Ontem, uma missão oficial do Senado Brasileiro foi achacada na Venezuela. Foi um ato oficial de agressão deliberada cometido por esbirros do presidente Maduro. Há vídeos aos montes no Youtube, tuítes às pencas sobre o fato. Mas se o fato em si já foi um acinte, algo que qualquer republiqueta de bananas convocaria seu embaixador para dar explicações — já se fez guerra por muito menos...

No presente caso, foi ainda mais teratológico. O achaque aos senadores brasileiros contou com a cumplicidade do nosso embaixador em Caracas! Pior. Foi a mando de Dilma Rousseff, nem mais, nem menos.

A palavra agora está com Renan Calheiros e, no seu lugar, eu não economizaria palavras. Coisas que eu faria no lugar de Renan:
  
  • Exigiria a imediata exoneração do ministro das relações exteriores (minúsculas intencionais);
  • Convocaria, imediatamente, o embaixador do Brasil na Venezuela para dar explicações e, tão logo dadas, o exoneraria de suas funções naquele país;
  • Exigiria a imediata suspensão da Venezuela do Mercosul e da Unasul, invocando-se a cláusula democrática (minúsculas imprescindíveis) presentes em ambas instituições;
  • Convocaria, em sessão conjunta do Senado e Câmara, os ministros militares (minúsculas intencionais aqui também) para se manifestassem sobre o dito fato e apresentassem sugestões afeitas às suas áreas;
  • Convocaria o Presidente da Câmara para, conjuntamente, articular o processo de impeachment da presidente Dilma em regime de urgência.

Não faz tanto tempo e exibi AQUI uma fala atribuída à Dilma. Hoje vamos saber quantos mais, além dos militares comilões, estão com a bunda exposta na janela.


Meu pitaco:

O Brasil não suportará este governo até o seu fim em 2018. Que ele caia imediatamente ou que todos caiam com ele!

Fui claro ou será preciso que eu desenhe?

quarta-feira, 17 de junho de 2015

sábado, 13 de junho de 2015

A quem pretendemos enganar?

Passei as últimas semanas longe da TV. Até a programação não-noticiosa está de péssima qualidade. Documentários repetitivos, programas BBB-like, comentaristas boçais e que tais. Resultado: TV aqui se  presta mesmo para filmes e séries, o resto é, na maioria, lixo.

Alguém pode até pensar que estou bancando o avestruz e enfiando a cabeça na areia para me esconder da realidade que nos ronda. Negativo! Primeiro porque tal comportamento do avestruz é lenda. Se algum dia você se encontrar com um avestruz e ele atacar, fuja!

Voltando ao tema, se alguém quiser se informar, é preciso garimpar notícias em todo lugar, aqui e lá fora, e filtrá-las. Informação sempre trás consigo algum viés. Quando não é declaradamente de uma corrente o é veladamente, caso da grande maioria da mídia brasileira: esquerdista e governista. Assim, não é de se estranhar que dentre os comentários sobre a reforma política, não há qualquer comentário sobre a INCONVENIÊNCIA de quem se propõe a fazê-la. Eu já atrevo a dar minha opinião aqui: Quem se propõe a reformar nossa porca política são os mesmos políticos eleitos sob suas leis e procedimentos, sob suas falhas e vícios. Para citar o filósofo Olavo de Carvalho, "Eles querem se limpar na própria merda."

Por incrível que possa parecer, quem chegou mais próximo de uma solução foi Dilma Rousseff. Foi mais por erro e desespero, mas foi ela quem mais se aproximou de uma solução — o PLEBISCITO. Entregar ao Congresso a tarefa de regulamentar o processo político é o mesmo que perguntar às raposas como querem que seja o galinheiro. A resposta será óbvia: o galinheiro será conveniente às raposas, nunca às galinhas.

"Mas são os congressistas que têm legitimidade para criar, modificar e revogar as leis!", como disse Reinaldo Azevedo. Certo, mas QUEM os regula, Reinaldo? Nós, correto? E o regulamento político existe para LIMITAR os políticos. Entregar a eles a tarefa de se auto-limitar é vício de lógica. Aliás, este foi o erro básico da Constituição de 1988, seu vício de origem. Querem um fato? Vamos lá...

Na Constituição promulgada em 1988, tida como a "mais moderna e progressista", ficou estabelecido que a população seria consultada sobre a forma de governo. A consulta seria se o Brasil seria republicano ou monarquista e se o sistema seria presidencialista ou parlamentarista. Qual fosse a escolha, TODAS contemplariam um CONGRESSO, sem exceção. Por que? Ora, porque foram congressistas que escreveram a tal constituição. Deputados e senadores JAMAIS fariam um texto constitucional que os excluísse ou os limitasse. E por que fariam diferente agora quanto ao sistema político? Resposta: não fariam e não farão .

Uma conduta minimamente honesta deveria passar pela aceitação de propostas oriundas da sociedade. Organizações das mais diversas deveriam enviar sua "Ideia de Ordenamento Político" para um foro adequado e lá feitas públicas. Essas propostas deveriam ser discutidas abertamente, com ampla divulgação pelas mídias, criticadas e emendadas por tantos quantos se dispusessem a fazê-lo, e, ao final de um período (meses ou mesmo anos), enviadas à população para aprovação em plebiscito.

Eu acredito que entidades colegiadas de advogados, juízes, jornalistas, confederações de profissionais ou patronais, assim como sindicatos e entidades como a Maçonaria, a CNBB (Olavo não vai gostar) ou a ACEB, têm muito a contribuir com propostas para um ordenamento melhor. Ao menos podem apresentar propostas mais isentas. Discutidas e criticadas abertamente, devidamente ajustadas à realidade, podem vir a ser aquilo que o Brasil procura há séculos.

A palavra agora está com vocês.


Meu pitaco:

É uma pergunta: O poder emana do povo, certo?

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Efeito Orloff - o Remake


Aqueles que têm minha idade, um tanto mais, um tanto menos, conhecem a expressão "efeito Orloff" originado de uma antiga propaganda da bebida.

Ao louvar suas qualidades — como é cliché —, a propaganda salientava que quem bebia Orloff não tinha ressaca no dia seguinte, razão do bordão "Eu sou você amanhã" repetido pelo alter ego feliz do consumidor que pagava um pouco mais hoje para não ter ressaca no dia seguinte. Uma pesquisa no Google mostrará vários vídeos.

Mas aqui a frase pegou por outro motivo. Na nossa vizinha Argentina, nos anos 80 e 90, problemas econômicos, alta de inflação, descontrole e/ou tabelamento de preços e crises cambiais eram uma constante. Invariavelmente, o que ocorria lá acabava por ocorrer também aqui. Até mesmo planos de combate à inflação, como o Plano Austral de Raúl Alfonsín.

O nosso "efeito Orloff" chamou-se Plano Cruzado, tão catastrófico e ineficiente quanto o plano argentino que o precedeu. Aliás, é bom esclarecer, os dois planos foram inspirados pelas teorias heterodoxas de André Lara Resende e Pérsio Arida, consultores do ministro Dílson Funaro, responsável último pelo plano.

Outros se sucederam a estes, lá na Argentina como cá, mas pode-se afirmar que só o Plano Real foi um sucesso. Eu credito a Itamar Franco e a Rubens Ricupero, e não a FHC como quase todo mundo, a responsabilidade pelo sucesso do plano. E assim o bordão "Eu sou você amanhã", deixou de valer para Argentina e Brasil, já que a diferença entre estas nações passou a ser abissal. Bom, até o PT assumir. Se olharmos para o Rio Grande do Sul...

O Rio Grande está quebrado. O jornalista Políbio Braga disse num comentário, que o rombo deixado pela última administração petista (Tarso Genro, o "poeta de mão cheia"), corresponde a 2 (dois) anos de arrecadação tributária. Bah! Em outras palavras, é como se o estado fechasse as portas "para balanço", demitisse a todos, cancelasse a totalidade dos pagamentos e demais responsabilidades, e ficasse por conta APENAS de receber tributos. Ainda assim levaria dois anos para sair do VERMELHO. Deve vir daí a preferência da petralhada pela cor...

O Rio Grande do Sul é um bom exemplo do que JÁ É O BRASIL HOJE! Somos um país falido, nossas estatais estão falidas, nosso endividamento é gigantesco, e por aí vai. Pior: podemos estar na situação — broken beyond repair — quebrados e sem conserto.

Alta de juros, disparada do Dólar e da inflação, e desemprego em massa, são apenas alguns sintomas da má escolha feita no passado. Bastaria olhar para a situação do Rio Grande do Sul que o Brasil não estaria com a ressaca de hoje. Ó, Rio Grande! Por que não disseste "Brasil, eu sou você amanhã - o remake"?


Meu pitaco:

E assim o PT segue como Othar — o cavalo de Átila, o huno — aquele que onde pisava nem mesmo o capim nascia...

Links:

segunda-feira, 1 de junho de 2015

"Frank Underwood" sapecou mais uma


Depois de ameaças das esquerdas raivosas, Cunha resolveu peitar o PT e partidecos satélites. Íntegra na matéria abaixo, grifos meus, pitaco logo após.

Cunha: Câmara vai votar redução da maioridade em junho
Eduardo Cunha anuncia que comissão especial vai concluir seu trabalho até o dia 15 de junho e, na sequência, pautará a votação em plenário

Veja 31/05/2015 às 15:05 - Atualizado em 31/05/2015 às 15:28

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): próximo embate será a redução da maioridade penal (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação)

Depois de tentar emplacar a reforma política na marra, inclusive com um tropeço na primeira noite de votação, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), promete agora fazer avançar outro tema controverso em junho: a redução da maioridade penal no Brasil.

Neste domingo, Cunha usou sua conta no Twitter para anunciar sua disposição em levar o tema adiante: "A próxima polêmica após a conclusão da reforma política será a redução da maioridade penal, que votaremos até o fim de junho em plenário", escreveu o peemedebista em sua conta no Twitter. "A comissão especial da redução da maioridade penal deve concluir seu trabalho até o dia 15 de junho e levaremos imediatamente ao plenário."

O deputado também aproveitou para cutucar o PT, cuja bancada é contrária à alteração, e com quem trava sucessivas quedas de braço. "O PT não quer a redução da maioridade e acha que todos têm de concordar", escreveu. "Além dessa polêmica, teremos ainda muitas outras já que não vamos deixar de levar à votação matéria porque um grupo do PT não quer."

Cunha afirmou que recomendará ao relator da matéria, Laerte Bessa (PR-DF), propor a realização de um referendo no país sobre o assunto.


Meu pitaco:

O referendo é um instrumento poderosíssimo porque pode não apenas ratificar o texto legal como, além disso, complementá-lo. Assim, a lei poderia versar sobre a maioridade penal, sem fixar, por exemplo, uma idade de referência. Hoje, fala-se em 16 anos, mas sabemos que menores de 14 anos cometem os mesmos crimes e com igual desenvoltura.

O tal referendo poderia arguir a população sobre, por exemplo:

1) "Idade limite a partir da qual o réu perde a imputabilidade penal"
  • 18 anos
  • 16 anos
  • 14 anos
  • 12 anos
  • Sem limite

2) "Pena mínima para crimes hediondos"
  • Morte
  • Prisão perpétua
  • Soma dos anos de condenação SEM redução para o máximo de 30 anos e SEM progressão
  • Soma dos anos de condenação SEM redução para o máximo de 30 anos e COM progressão
  • Soma dos anos de condenação COM redução para o máximo de 30 anos e SEM progressão
  • Soma dos anos de condenação COM redução para o máximo de 30 anos e COM progressão (regime atual)

2a) "Fixação da pena" (sou fã do Direito Consuetudinário)
  • Pena fixada pelo Código Penal (regime atual)
  • Pena fixada discricionariamente pelo juiz

3) "Regime de cumprimento da pena - trabalho prisional"
  • Trabalho optativo com redução de pena (regime atual)
  • Trabalho obrigatório com redução de pena
  • Trabalho obrigatório

4) "Regime de cumprimento da pena - fuga, motim, depredação, sequestro, morte, coerção, corrupção, isto é, cometimento de quaisquer crimes durante o cumprimento da pena"
  • Agravamento da pena imputada
  • Agravamento da pena imputada MAIS acréscimo de pena pelos crimes cometidos em prisão
  • Nenhum agravamento ou consequência (regime atual)


Eu sei que muita gente vai julgar este meu pitaco EXAGERADO, isso para dizer o mínimo. As alegações, no geral, eu até já as sei: "Cadeia nunca recuperou ninguém", ou ainda "Cadeia é escola para o crime" e "Ninguém tem o direito de matar", e por aí vai... Eu tenho algumas respostas, pela ordem:
  • Cadeia não é para recuperar ninguém, mas para punir criminosos.
  • Cadeias serão "escola do crime" enquanto presos forem deixados ao léu. Dê-lhes trabalho duro e disciplina que eles aprenderão como é a vida aqui fora.
  • Qualquer pena que for inferior ao crime cometido é um incentivo a novos crimes.

Este e-mail segue com cópia para "nosso" Frank Underwood. É isso aí!