Houve um tempo em que Lula era apenas incontinente. Figura menor e até caricata, produzia apenas discursos e ruídos. Era um mero agitador como aqueles dos nossos tempos de universidade, só que ignorante e iletrado. Lula era um agitador "das massas operárias" e cresceu explorando-as.
Descobriu que iniciar e incentivar greves era um grande negócio. Logo tornou-se o intermediário de facto entre trabalhadores do ABC e a FIESP. Enquanto os trabalhadores acreditavam que a única forma de obter algo mais era com Lula, o pessoal da FIESP sabia que ele era a certeza de se obter algo por menos. Tradução: Lula era um pelego, talvez o pelego mais bem sucedido da História, fato somente possível num país onde a ignorância da população vai bem além dos 80%.
Somente num país assim a incontinência poderia produzir um resultado palpável tão espetacular. Lula foi eleito presidente do país por dois mandatos e repetiu o feito com sua sucessora, outra incontinente só que com miolo mole. No entanto, ainda há gente que culpa a "crise internacional" por estar o país atirado à sarjeta...
O momento atual, entretanto, não poderia ser mais eloquente. Até mesmo as ovelhinhas inocentes que acreditaram no discurso da alcateia de lobos petistas, acordaram para a realidade. Afinal, a conta do supermercado cresceu três vezes em valor (ou decresceu outro tanto em quantidade). Não há argumentos para um desconto de 18% na conta da energia se transformar em um aumento de mais de 50% hoje — tudo isso enquanto a patuleia assiste ao desfile da frota de carrões do Caçador de Marajás das Alagoas arrestados pela Polícia Federal. E ainda mostram sua cara apoplética a bufar de indignação, afinal, por ser tratado como um cidadão comum pelos manés acostumados ao seu desfrute.
Acho que foi aí que caiu a ficha para Lula. Sua coleção de boçalidades, sua habitual incontinência, já não mesmerizava o povão. E Lula, que pode ser ignorante mas não é burro, vai pedir ajuda a quem? Ora, a quem o criou, bolas! Lula chama a seu pai, FHC (!) e pede ajuda. Exatamente: Fernando Henrique Cardoso, nem mais, nem menos. Eu li no site o Políbio Braga (link abaixo) e o artigo não deixa dúvidas: bateu o terror com razões para mais incontinências (abaixo as diversas acepções, todas aplicáveis). Leitura obrigatória.
Meu pitaco:
O leitor pode se perguntar "O que isso significa?" Vou usar uma imagem que circula pela Net e fala por si:
À espera do iceberg
Pois é bem isso aí. O Brasil é o Titanic da vez. A viagem dos sonhos virou pesadelo: a patuleia trancada nos conveses inferiores tentando sair enquanto entra a água gelada; os ricaços procurando os poucos escaleres disponíveis, enquanto outros se jogam ao mar pela sorte. Nesse ínterim, o capitão Lula e sua imediata Dilma, ora se acusam, ora se culpam, enquanto decidem se fogem ou afundam com o barco. Dizem que, ao fundo (não há melhor palavra), a orquestra do PT não parou de tocar.
E o Fernando? Ora, FHC saiu de férias e não foi a bordo do Titanic Brasil. Assiste ao naufrágio pela CNN (ou BBC, tanto faz) com um sorriso maroto nos lábios... Se o discípulo é "o cara", ele ainda se julga "o mestre", aquele "ente superior" que ignora impertinências de incontinentes. Vai dar filme...
Links:
¹ Incontinência:
n substantivo feminino
qualidade, estado ou condição de incontinente
1 falta de comedimento nos gestos, palavras, atos, sentimentos etc.; imoderação, descomedimento, intemperança
Ex.: <i. afetiva> <i. verbal>
2 falta de continência, de comedimento nos prazeres sexuais; luxúria, sensualidade, impudicícia
3 Rubrica: medicina.
incapacidade de controlar, de reter a emissão de uma excreção, esp. da bexiga ou dos intestinos
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