domingo, 28 de outubro de 2018

Acabou!

Pois é, acabou. Meu estômago, agora calmo, sente a esperança renascer mais uma vez.

Estou aliviado — é verdade —, mas recordo que a mesma euforia que assisto agora não é diferente daquela de 2002 quando Lula foi eleito pela primeira vez, inclusive com meu voto.

Desta vez não estou eufórico, não soltei fogos, nem estou alegre. Sinto apenas que um enorme peso saiu dos meus ombros e só.

Conheço muita gente que está do lado perdedor e não me apiedo deles. É chegada a sua vez de conviver com a vergonha e com a derrota. Aprendi com meus erros — é verdade —, mas só consegui corrigi-los agora, 16 anos depois.

Que o eleito corresponda aos anseios de 57+ milhões de brasileiros que votaram nele, mas que não se esqueça dos demais 47 milhões — fraudes à parte — do lado perdedor. Essa enorme minoria não deve ser defenestrada mas recuperada do mau caminho. Dê a todos nós brasileiros emprego e segurança, que não apenas corrigirão injustiças como também grafarão seus nomes na História. A oportunidade é única. Lula a teve e a desprezou por trinta dinheiros.

Aguardo, serenamente, que Jair Messias Bolsonaro resgate a minha fé nos homens, a mesma fé que o agora presidiário roubou. Não o repita, por favor.

Feliz mandato, Presidente Capitão!

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