sexta-feira, 12 de outubro de 2018

O esperneio da mídia

Acabo de ler rapidamente uma postagem no Brazil Journal, assinada por Mariana Barbosa. Leiam um trecho.

'Nós contra eles'. Campanha da CBN põe o dedo na ferida

Neste momento em que a esquerda é satanizada, a direita é demonizada, e quem não toma partido – o ‘isentão’–  também é mandado pro inferno, a rádio CBN lançou uma campanha corajosa contra a polarização da política.
Com uma fotografia que lembra o filme Jogos Vorazes, o filme mostra pessoas sendo executadas sumariamente em praça pública por se posicionarem contra e a favor do aborto, das cotas, da liberação das drogas e outros temas que têm pautado o debate eleitoral. E termina com a frase: “Precisamos aprender a discordar.”
A campanha é assinada pela agência EnergyBBDO e marca o novo posicionamento institucional da emissora das Organizações Globo: “CBN Plural. Vários pontos de vista. Pelo diálogo.”
Minha opinião é bem outra. Bolsonaro já avisou, desde a primeira hora, que "o seu governo não vai fazer propaganda institucional paga nas mídias tradicionais", isto é, rádio, TV e jornais. Entraram em pânico.

Eles sempre ganharam BILHÕES publicando anúncios pagos pelo governo em troca de não investigar e denunciar as maracutaias que se faziam por trás dos panos, por baixo das mesas. Ora, governos não precisam pagar para divulgar. Basta convocar entrevistas coletivas que tudo o que é preciso se tornar público será mostrado de graça. Há até os inovadores, como Mr. Trump, que expõem seu governo através de tweets, tudo grátis.

As Organizações Globo estão especialmente assustadas com a possibilidade da eleição de Bolsonaro. Eles estão entre os maiores devedores do BNDES — acho mesmo que estão em 1º lugar —, como na sua proclamada audiência cativa. E o que pretende Bolsonaro quando eleito? Adivinhem! Vai abrir a caixa-preta do BNDES. Vão voar penas…

Não existe essa coisa de "novo posicionamento institucional da emissora das Organizações Globo." Nada de "plural" ou de "diálogo". É puro choro de perdedor, mi mi mi e genuíno pavor.

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