A mídia não aprende. Desde que a corrida para a Presidência começou é uma bola fora atrás da outra. Eles tentam acertar e erram. Tentam criticar e acabam pagando um mico atrás do outro. Como se usa dizer nos grotões, ouvem o galo cantar mas nunca sabem aonde…
Não foi diferente com o ministro da Educação. Todos já davam o Mozart Ramos como pule de dez mas seu nome esfriou. Como? Por que? Afinal, ele é diretor do afamado Instituto Ayrton Senna — tchan, tchan, tchaaan; tchan, tchan, tchaaan… Mas como dizia Fangio, "carreras son carreras…" e o escolhido foi Vélez.
Explico mais no podcast a seguir, bem mais curto desta vez.
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
PitacoCast: O incipiente Governo Bolsonaro
Neste retorno que faço à publicação de audiovisuais, teço alguns comentários sobre o incipiente Governo Bolsonaro, seu ministério 2º escalão.
Também dou pitacos em assuntos como geopolítica, comércio exterior e que tais.
Também dou pitacos em assuntos como geopolítica, comércio exterior e que tais.
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
Bullshit!
Lendo meu integrador de notícias há pouco, deparo com um texto de Eliane Tacanhêde, reproduzido por Augusto Nunes. Respeito muito o Augusto e nada à Eliane, como se pode notar pela forma como grafo seu nome. Ser tacanha é tão somente a melhor das sua qualidades. Comento a íntegra do seu texto destacado…
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
Bolsonaro e a nova geopolítica brasileira
Leio uma manchete no Estadão e vejo-me refletindo sobre o futuro do meu país, da nossa economia e da renovada influência internacional que se anuncia com o novo governo.
A primeira reflexão que faço é bem simples: nunca antes na história deste país, este país teve qualquer importância nos meios internacionais, nem ao menos entre aqueles que têm alguma importância, quanto mais entre as potências econômicas e militares mundiais. Para citar nossa importância na geopolítica mundial, uma frase dita por um diplomata israelense a respeito do Brasil de Janete Rousseff, logo após esta ter chamado seu embaixador em Tel Aviv depois que Israel ter respondido com dureza a um ataque de mísseis do Hamas, foi:
De volta ao introito, leio na matéria do jornal paulistano o seguinte:
Este mesmo vendedor, um certo Mr. Trump, não impõe condições draconianas nem exigências descabidas. Quer vender, quer comprar e a única "exigência" é um fair trade, um jogo ganha-ganha como dizem lá. Ele também não gosta de perder tempo com comissões e acordos que só fazem comer dinheiro. A despeito dos nomes pomposos, Acordos do Clima e Comissões de Direitos Humanos são apenas eufemismos para a tal agenda globalista. Eu não acho que o Brasil precisa ser signatário de tais acordos para ser um país respeitador do meio ambiente e dos direitos humanos. Repito: não é um papel assinado que nos dará credibilidade, mas nossas atitudes.
Vejamos o caso de Israel. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Está cercado por todos os lados por tiranias, ditaduras, teocracias e terroristas. No entanto, é o país mais condenado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E sabem por quê? Porque a maioria dos países que compõem o tal conselho são os mesmos que cercam Israel. Bastante conveniente, não?
Foi por esta razão que Mr. Trump rompeu com o CDH e não foi diferente com o tal Acordo do Clima. Este último, que impõe duras limitações à produção industrial, à geração de energia e consequentemente à economia e ao emprego. Depois de por esses dirigistas para fora, Trump já pode mostrar uma taxa de desemprego de 3,7%, a menor em 49 anos, apenas dois anos após sua posse! E trata-se de um ganho plural. Se você for analisar os ganhos por etnia, a situação atual nunca foi tão auspiciosa para negros, hispânicos, asiáticos, e claro, brancos. Novos e velhos negócios abrem postos de trabalho todos os dias, e tudo que Mr. Trump fez foi mandar os "entendidos" calarem a boca. Bolsonaro quer fazer exatamente o mesmo, e assim fazendo, calará a boca da petralhada que só fez enganar a classe trabalhadora por décadas a fio.
De volta ao caso Israel, alguns países já sinalizaram que não vão gostar se o Brasil mudar-se para Jerusalém. É mesmo? A essas pessoas tão longe daqui temos a mostrar que não é a sua política, mas a nossa, que já promoveu a paz entre aqueles povos. Judeus, árabes, turcos, sírios, libaneses têm convivido aqui em harmoniosa paz. Nunca houve ou se soube de qualquer entrevero entre eles, por que haveria agora? Mas se contudo não aceitarem nossa soberania, são livres para retaliar ou se mudar. Nós continuaremos onde sempre estivemos, um pouco melhores a cada dia, um pouco maiores que um anão.
Não são muitos que pensam como eu, aliás são bem poucos. Existe uma boa explanação sobre o assunto Israel e o Oriente Médio no canal do YouTube do William Waak que vai na direção contrária a minha. Respeito muito o Waak, mas entendo que o momento é mais de ousadia e não de cautela. Chegou a hora de mostrar ao mundo o que somos e o que podemos. É hora de se levantar do berço esplêndido.
A primeira reflexão que faço é bem simples: nunca antes na história deste país, este país teve qualquer importância nos meios internacionais, nem ao menos entre aqueles que têm alguma importância, quanto mais entre as potências econômicas e militares mundiais. Para citar nossa importância na geopolítica mundial, uma frase dita por um diplomata israelense a respeito do Brasil de Janete Rousseff, logo após esta ter chamado seu embaixador em Tel Aviv depois que Israel ter respondido com dureza a um ataque de mísseis do Hamas, foi:
"Israel manifesta o seu desapontamento com a decisão do governo do Brasil de retirar seu embaixador para consultas. Esta decisão não reflete o nível das relações entre os países e ignora o direito de Israel de se defender. Tais medidas não contribuem para promover a calma e estabilidade na região. Em vez disso, elas fornecem suporte ao terrorismo, e, naturalmente, afetam a capacidade do Brasil de exercer influência. Israel espera o apoio de seus amigos na luta contra o Hamas, que é reconhecido como uma organização terrorista por muitos países ao redor do mundo."Esta frase grafada em negrito fez estremecer as relações entre os dois países e terminou com um pedido de desculpas oficial por parte de Israel. Mas você leitor sabe como são as coisas, como no moto deste blog "uma verdade que machuca é preferível a uma mentira conveniente." Israel pode ter pedido desculpas pela inconveniência da verdade, mas tal pedido não fez conveniente a mentira. Mutatis mutandis, o Brasil vem se erguendo da própria pequenez moral onde foi colocado pelos governos dos últimos 24 anos (é, eu não me esqueço de FHC).
O pior, entretanto, foi dito ao The Jerusalem Post. Yigal Palmor, o diplomata, afirmou que a medida "era uma demonstração lamentável de como o Brasil, um gigante econômico e cultural, continua a ser um anão diplomático."
De volta ao introito, leio na matéria do jornal paulistano o seguinte:
A União Europeia quer "manter e aprofundar" a "parceria estratégica" com o Brasil. Numa carta enviado ao presidente eleito Jair Bolsonaro, o bloco insiste ainda em relembrar o novo mandatário que a cooperação entre Bruxelas e Brasília também inclui temas como direitos humanos e meio ambiente, assuntos que têm o potencial de criar certo desconforto para a futura diplomacia local.Eu nunca vi tal postura da União Europeia. Nunca nos dedicaram a menor atenção há décadas. Eles têm nos enrolado no tal acordo entre os blocos da UE e do Mercosul desde sempre. Ora são os subsídios franceses à agricultura, ora restrições aos produtos da nossa pauta de exportações, especialmente carnes e grãos, ora restrições aos nossos manufaturados, como os aviões da Embraer. Entretanto, continuamos a comprar deles os Airbus, os carros de médio e alto luxo, medicamentos, química fina etc. Pois bem, um novo vendedor bateu a nossa porta e faz boas ofertas.
"Em nome da União Europeia, parabenizamos pela sua eleição como presidente da República Federativa do Brasil", diz o texto assinado pelo presidente da UE, Donald Tusk, e pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.
"A UE e o Brasil têm uma parceria estratégica de longa data, o que ajudou a desenvolver uma ampla cooperação em assuntos bilaterais e multilaterais de interesse comum, como no comércio, ciência e tecnologia, sociedade da informação, defesa e segurança, proteção ambiental e direitos humanos", disseram os líderes europeus.
Ao longo de sua campanha, Bolsonaro insinuou que poderia rever a participação em acordos de meio ambiente e criticou a defesa dos direitos humanos.
"Estamos prontos para continuar e fortalecer essa parceria durante sua presidência para o benefício de nossos cidadãos, incluindo no contexto das negociações em curso entre o Mercosul e UE", apontaram.
A insistência em tocar no assunto comercial não ocorre por acaso. O Estado apurou que existe uma preocupação real da UE de que, uma vez no comando, Bolsonaro opte por dar preferências ao eixo de comércio com os EUA.
Este mesmo vendedor, um certo Mr. Trump, não impõe condições draconianas nem exigências descabidas. Quer vender, quer comprar e a única "exigência" é um fair trade, um jogo ganha-ganha como dizem lá. Ele também não gosta de perder tempo com comissões e acordos que só fazem comer dinheiro. A despeito dos nomes pomposos, Acordos do Clima e Comissões de Direitos Humanos são apenas eufemismos para a tal agenda globalista. Eu não acho que o Brasil precisa ser signatário de tais acordos para ser um país respeitador do meio ambiente e dos direitos humanos. Repito: não é um papel assinado que nos dará credibilidade, mas nossas atitudes.
Vejamos o caso de Israel. Israel é a única democracia do Oriente Médio. Está cercado por todos os lados por tiranias, ditaduras, teocracias e terroristas. No entanto, é o país mais condenado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. E sabem por quê? Porque a maioria dos países que compõem o tal conselho são os mesmos que cercam Israel. Bastante conveniente, não?
Foi por esta razão que Mr. Trump rompeu com o CDH e não foi diferente com o tal Acordo do Clima. Este último, que impõe duras limitações à produção industrial, à geração de energia e consequentemente à economia e ao emprego. Depois de por esses dirigistas para fora, Trump já pode mostrar uma taxa de desemprego de 3,7%, a menor em 49 anos, apenas dois anos após sua posse! E trata-se de um ganho plural. Se você for analisar os ganhos por etnia, a situação atual nunca foi tão auspiciosa para negros, hispânicos, asiáticos, e claro, brancos. Novos e velhos negócios abrem postos de trabalho todos os dias, e tudo que Mr. Trump fez foi mandar os "entendidos" calarem a boca. Bolsonaro quer fazer exatamente o mesmo, e assim fazendo, calará a boca da petralhada que só fez enganar a classe trabalhadora por décadas a fio.
De volta ao caso Israel, alguns países já sinalizaram que não vão gostar se o Brasil mudar-se para Jerusalém. É mesmo? A essas pessoas tão longe daqui temos a mostrar que não é a sua política, mas a nossa, que já promoveu a paz entre aqueles povos. Judeus, árabes, turcos, sírios, libaneses têm convivido aqui em harmoniosa paz. Nunca houve ou se soube de qualquer entrevero entre eles, por que haveria agora? Mas se contudo não aceitarem nossa soberania, são livres para retaliar ou se mudar. Nós continuaremos onde sempre estivemos, um pouco melhores a cada dia, um pouco maiores que um anão.
Não são muitos que pensam como eu, aliás são bem poucos. Existe uma boa explanação sobre o assunto Israel e o Oriente Médio no canal do YouTube do William Waak que vai na direção contrária a minha. Respeito muito o Waak, mas entendo que o momento é mais de ousadia e não de cautela. Chegou a hora de mostrar ao mundo o que somos e o que podemos. É hora de se levantar do berço esplêndido.
Um único objetivo: ficar vivo!
Passada a overdose de atividade política que antecedeu ao período eleitoral e que ainda persistiu por alguns dias mais depois de 28 de Outubro, digamos que estou na minha fase detox. Mesmo assim, o momento inspira cuidados.
A esquerda brasileira trilhou um longo caminho para chegar onde chegou. Nenhum país no mundo levou tão a sério os "Cadernos do Cárcere" de Antonio Gramsci, razão pela qual a ocupação de espaços, inicialmente pela mídia, e logo em seguida, quase que imediatamente, nas escolas. Inicialmente a doutrinação se deu nas universidades e de lá se estendeu para o ensino médio e básico até atingir todos os seus níveis.
A esquerda brasileira trilhou um longo caminho para chegar onde chegou. Nenhum país no mundo levou tão a sério os "Cadernos do Cárcere" de Antonio Gramsci, razão pela qual a ocupação de espaços, inicialmente pela mídia, e logo em seguida, quase que imediatamente, nas escolas. Inicialmente a doutrinação se deu nas universidades e de lá se estendeu para o ensino médio e básico até atingir todos os seus níveis.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
Apóstolos do Apocalipse
No vídeo que segue vocês verão e comprovarão o que sumidades "itelequituais" do Brasil vaticinaram sobre a campanha Bolsonaro. Que eu me lembre, somente eu e uma outra meia-dúzia de pés-rapados foram os que disseram que esses portentos da "ciência política" não sabiam do que estavam falando.
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
O hoje depois do ontem
Um dos meus irmãos é um fanático torcedor do Cruzeiro. Vê-lo assistir a uma partida do seu time é um evento em si, nunca vi algo sequer parecido. Como não sou um apreciador do ludopédio sempre me divirto mais em assisti-lo do que à partida, e é com esta imagem em mente que acompanhei, nalgumas mídias, as caras e bocas de diversos "personagens" desta campanha eleitoral que acabou.
domingo, 28 de outubro de 2018
Acabou!
Pois é, acabou. Meu estômago, agora calmo, sente a esperança renascer mais uma vez.
Estou aliviado — é verdade —, mas recordo que a mesma euforia que assisto agora não é diferente daquela de 2002 quando Lula foi eleito pela primeira vez, inclusive com meu voto.
Desta vez não estou eufórico, não soltei fogos, nem estou alegre. Sinto apenas que um enorme peso saiu dos meus ombros e só.
Conheço muita gente que está do lado perdedor e não me apiedo deles. É chegada a sua vez de conviver com a vergonha e com a derrota. Aprendi com meus erros — é verdade —, mas só consegui corrigi-los agora, 16 anos depois.
Que o eleito corresponda aos anseios de 57+ milhões de brasileiros que votaram nele, mas que não se esqueça dos demais 47 milhões — fraudes à parte — do lado perdedor. Essa enorme minoria não deve ser defenestrada mas recuperada do mau caminho. Dê a todos nós brasileiros emprego e segurança, que não apenas corrigirão injustiças como também grafarão seus nomes na História. A oportunidade é única. Lula a teve e a desprezou por trinta dinheiros.
Aguardo, serenamente, que Jair Messias Bolsonaro resgate a minha fé nos homens, a mesma fé que o agora presidiário roubou. Não o repita, por favor.
Feliz mandato, Presidente Capitão!
Estou aliviado — é verdade —, mas recordo que a mesma euforia que assisto agora não é diferente daquela de 2002 quando Lula foi eleito pela primeira vez, inclusive com meu voto.
Desta vez não estou eufórico, não soltei fogos, nem estou alegre. Sinto apenas que um enorme peso saiu dos meus ombros e só.
Conheço muita gente que está do lado perdedor e não me apiedo deles. É chegada a sua vez de conviver com a vergonha e com a derrota. Aprendi com meus erros — é verdade —, mas só consegui corrigi-los agora, 16 anos depois.
Que o eleito corresponda aos anseios de 57+ milhões de brasileiros que votaram nele, mas que não se esqueça dos demais 47 milhões — fraudes à parte — do lado perdedor. Essa enorme minoria não deve ser defenestrada mas recuperada do mau caminho. Dê a todos nós brasileiros emprego e segurança, que não apenas corrigirão injustiças como também grafarão seus nomes na História. A oportunidade é única. Lula a teve e a desprezou por trinta dinheiros.
Aguardo, serenamente, que Jair Messias Bolsonaro resgate a minha fé nos homens, a mesma fé que o agora presidiário roubou. Não o repita, por favor.
Feliz mandato, Presidente Capitão!
sábado, 27 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #29
O clima de "já ganhou!" e as minhas preces
Este será meu último post da série "Pitacos nas Eleições 2018". Não tocarei mais no assunto qualquer seja o resultado amanhã. Como já dito, continuo apreensivo. Meu ânimo e meu estômago não acreditam que esta fatura está liquidada e que o resultado do pleito será uma votação esmagadora contra o lulo-petismo.
terça-feira, 23 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #28
A indignação seletiva das nossas "instituições republicanas"
O Brasil chega a dar preguiça. O Brasil, não; suas instituições. O fato que vou comentar já é do conhecimento de vocês, então serei breve. Trata-se do comentário do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do também deputado e candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro.A celeuma nasce em razão de um vídeo feito em Julho, de uma palestra dada por Eduardo Bolsonaro em um curso preparatório para candidatos à Polícia Federal. Neste vídeo, o deputado responde a uma questão alheia ao curso, porém afeita ao pai do deputado. Segue o diálogo transcrito de um vídeo do Estadão (vídeo abaixo).
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #27
To Zema, or not to Zema…
Esta eleição não pode ser posta na mesma mesa de eleições passadas. Já não é um processo de escolha, mas uma guerra, um jogo de xadrez se preferir. Neste momento, pessoas se angustiam pelo País a defender seus pontos de vista, seus candidatos, suas escolhas. Eu não. Eu só quero o fim de certa gente bandida; o quanto antes, melhor.
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Pitacos nas Eleições 2018 #26
Eu avisei, não avisei?
Pode parecer puro pedantismo mas é simples constatação. O PT, Lula, o que for, não têm mais a força que tiveram. Nem no Nordeste! Assim, o simples fato do candidato-poste ter chegado ao 2º turno só poderia ocorrer devido à fraude.
Quem assinou às diversas modalidades de notificação do blog recebeu o aviso da minha Minha carta ao Capitão Jair Bolsonaro e ao seu partido PSL. Também no meu Pitacos nas Eleições 2018 #25 — Como o TSE "pode" ter enganado você… eu voltei ao tema, mas parece que certas evidências não são facilmente perceptíveis ou assimiláveis.
Isto é bastante compreensível. Para a grande maioria da população, um vírus ou uma bactéria são coisas abstratas e imponderáveis, afinal nunca os viram, e a visão é dentre os sentidos humanos o mais influente para o nosso processo cognitivo A única percepção real da "existência" do vírus ou da bactéria é o mal estar da doença e da eventual cura proveniente de um tratamento adequado. Tudo o mais são chorumelas.
Infelizmente para mim, a noção das coisas me é bastante dolorosa. A analogia que faço no parágrafo anterior se aplica exatamente no uso (ou seria abuso?) que fazem das urnas eletrônicas. Ver que a maioria não entende o que vê não é reconfortante, é doído. Mas faz parte… O importante a frisar é que há método, há um ou mais motivos para que tal modo de coleta de votos tenha sido adotado. Não quero desabonar a intenção original do criador da coisa — e vocês todos conhecem o ditado sobre as boas intenções e o Inferno —, mas o uso criminoso que ora fazem dela.
No ano de 2015 eu topei com um grupo de brasileiros, que como eu, não entendeu como normal o resultado das eleições de 2014. Foi quando o Dr. Hugo Hoeschl apareceu e nos apresentou um método de detecção de fraudes baseado na Lei de Newcomb-Benford, também chamada de Lei do Primeiro Número.
Quando se pega uma massa de números, como um balanço contábil ou uma totalização dos resultados de uma eleição, nota-se que a contagem da ocorrência do primeiro número de uma quantia ou totalização obedece a um percentual pré-determinado. Assim, o nº 1 aparece como o primeiro número de quantias ou totalizações em 33,1% das vezes, o nº 2 em 16,6%, o nº 3 em 12,5%, o nº 4 em 9,7%, o nº 5 em 7,9%, o nº 6 em 6,7%, o nº 7 em 5,8%, o nº 8 em 5,1% e, finalmente, o nº 9 em 4,6%. Newcomb notou essa proporção ao observar que as primeiras páginas de uma tábua de logaritmos — os mais novos não saberão o que é isto — eram mais gastas que as últimas, lá pelo ano de 1881. E vocês, entenderam a relação? Números ou logaritmos que começam com 1, 2 e 3… são mais frequentes que os que começam com …7, 8 e 9, como na relação acima. Foi contando o primeiro número dos resultados das urnas que constatamos que a eleição de 2014 fora FRAUDADA e o percentual de fraude foi de 73,3%. Aécio e o PSDB deveriam ter batido noutra porta. Em lugar de pedir "auditoria de urnas que não podem ser auditadas, ele deveria afirmar cientificamente que houve fraude, que as eleições eram ilícitas, que deveriam ser anuladas e o sistema de obtenção de votos trocado.
Apesar da má vontade do TSE em liberar os dados das urnas para processamento, já foi possível processar os dados parcialmente disponíveis e constatar que o 1º turno da Eleição de 2018 TAMBÉM FOI FRAUDADO. Os indícios são bastante claros. A seguir, algumas imagens de um longo vídeo (link abaixo) explicando o processo.
![]() |
A prova e a contraprova da fraude |
E a contraprova? Ora, a própria Eleição de 2010 entre Dilma e José Serra mostram a licitude daquela eleição. Você pode até não ter gostado do resultado, como foi o meu caso, mas não há evidência de fraude na eleição que levou a Dilma à Presidência pela primeira vez. Isto está claro nos dois gráficos mostrados na parte inferior. Notem que a curva dos votos dados a Dilma e ao Serra se sobrepõem à de Newcomb-Benford. O mesmo já não ocorreu em 2014, quando Dilma, em alto e bom som, disse que "fariam o diabo". Fizeram e continuam a fazer.
Bolsonaro não foi o único prejudicado. O Cangaciro também tomou uma bola nas costas. Vejam este outro gráfico:
![]() |
O PT sacaneia até os seus amigos |
Uma das alegações para a adoção da urna eletrônica, talvez a principal delas, foi evitar e até mesmo coibir a fraude eleitoral. Por esta premissa adotamos um sistema eleitoral muito mais caro que o tradicional em cédulas de papel, mundialmente aceito. Gastam-se BILHÕES em cada uma dessas eleições, e para que? Para sermos enganados, ludibriados, trapaceados?
A carta aberta que escrevi e publiquei não obteve o eco pretendido. Apenas uma única pessoa retornou aos diversos e-mails de alerta que enviei a jornalistas, formadores de opiniões, grupos organizados civis e militares, youtubers etc. Apenas uma… Talvez agora se lembrem de que eu os avisei, antecipadamente, que estamos a lidar com psicopatas no poder. Apesar da assimetria da guerra eu continuo o bom combate.
Se tiverem um tempo, assistam ao vídeo de onde obtive essas imagens. Tem muito mais lá para seu deleite, apesar de um irritante problema no áudio do Dr. Hoeschl. O assunto objeto deste post começa a partir de 0:17:29. Até este ponto é conteúdo institucional do Brasil Paralelo.
Links:
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
O esperneio da mídia
Acabo de ler rapidamente uma postagem no Brazil Journal, assinada por Mariana Barbosa. Leiam um trecho.
'Nós contra eles'. Campanha da CBN põe o dedo na ferida
Pitacos nas Eleições 2018 #25
Como o TSE "pode" ter enganado você…
Hoje cedo já havia novidades no meu WhatsApp, uma delas um link para um vídeo no Youtube. Nele, um jovem rapaz com habilidades em TI explica como é fácil introduzir alterações no código da urna eletrônica e produzir resultados adversos a sua vontade.
Eu vou exibir o vídeo logo a seguir, porém quero alertar que a despeito dele ser bastante claro e instrutivo, a coisa não é tão simples como descrito. Veja o vídeo e eu volto a seguir.
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