domingo, 25 de dezembro de 2011

Os fatos desmentem a retórica

Dilma, a representante ad hoc do lulo-petismo, bradou do alto do seu palanque virtual que o Brasil cresceria 5% no ano que se avizinha. Aqui mesmo, eu disse que o único crescimento na sua gestão tem sido nos índices de corrupção — e isso em relação àqueles do governo anterior — já pródigo na roubalheira e na maracutaia.

Para que não pensem que é perseguição minha, vejam o que nos reporta o Celso Ming no Estadão (grifos meus):

Fazer escolhas

Dilma, inflação e recessão não têm medo de cara feia
A equipe econômica do governo Dilma já não insiste, como até há algumas semanas, em projetar o avanço do PIB em 2012 em 5%. Já trabalha com números mais modestos, ao redor dos 4%. No entanto, o Banco Central, bem mais realista, apontou quinta-feira, no seu Relatório Trimestral de Inflação, um crescimento do PIB de apenas 3,5%.

O que se pode dizer é que, num quadro de estagnação global, as tendências mais realistas para 2012 são de uma expansão mais modesto (sic) da economia brasileira, equivalente ao que se obterá neste ano.

O problema não é apenas esse, mas também o de que, além de enfrentar uma atividade econômica mais fraca, sobe o risco de que, em 2012, o governo Dilma também não consiga empurrar a inflação para o centro da meta (de 4,5%), como vem insistentemente prometendo e como está nos documentos oficiais do Banco Central. Leia a íntegra aqui.

O que se nota é um governo perdido entre maus resultados em ano pré-eleitoral. O pior disso tudo é que o governo abrirá ainda mais as burras para corromper o pleito eleitoral que se avizinha. É a velha receita lulo-petista: quem não tem competência para fazer compra o resultado das urnas, à vista e com dinheiro público.

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