A canalha perdeu a vergonha. Eles já não se importam em serem desmascarados, não mais se escondem ou rastejam. Entre um bater da carteira alheia e a rapinagem da coisa pública, o pessoal do Poder (todos eles — executivo, legislativo e judiciário — e em todos os níveis) passam-nos a mão na bunda sem a menor cerimônia.
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A gente não está Com a bunda exposta na janela Prá passar a mão nela... |
"Passar a mão na bunda" é das coisas mais acintosas que eu conheço. É aviltante, chulo, sórdido mesmo. Eu fico pensando qual seria o nível de violência com que eu retrucaria a tal ato de desrespeito e não consigo pensar em nenhum menor. Não é mais o caso de agredir o ofensor com palavras ou discursos, por mais intensos e violentos que sejam. Não! Para certas agressões, nem mesmo a Pena de Talião se aplica — não há nada que se equipare —, é preciso deixar a retórica de lado e partir para a reação física!
Este desabafo em muito se deve à "novela Lupi" que passa em todos os canais, que é só um capítulo da pantomima que começou há nove anos. Eu já sabia há muito que Dilma não é a presidente do Brasil, nem presidenta, como ela quer — quando muito presidANTA —, mas ela devia manter ao menos um mínimo de pudicícia, de amor-próprio e de decência, até para o bem de sua própria imagem e a das mulheres que diz representar. Gente como esse Lupi devia ser demitida com desonra e humilhação publicas. Nossa primeira mulher presidente é um péssimo exemplo, um desserviço às outras mulheres do Brasil e do mundo. Se era somente para se exibir, presidenta, a senhora devia ao menos deixar o cabresto do Lula em casa.
Eu ando mesmo muito indignado. Eu sou de um tempo em que melhorar a nossa vida e a da nossa sociedade era uma META. E é por isso que a música do Gonzaguinha não me sai da cabeça. Estivesse ele ainda vivo — tenho certeza — sairia à rua indignado cantando É. A música está aí, com Simone, e a letra completa também — prestem atenção a ela, o que a letra diz! E lhes faço a pergunta: É isso que está aí que a gente quer?!
Sim! eu quero.
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