quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A sensação do dever cumprido

Ao apagar das luzes do seu primeiro ano de governo, Dilma sente a sensação do dever cumprido.

Agora Dilma, senta e balança.
Nunca antes na história desse País — royalties para Lula, o criador da criatura —, um governo realizou tão pouco (melhor, NADA!) em tão longo tempo. Uma nulidade absoluta seria um tantinho maior.

Não! Eu minto! Produziu uma miríade de escândalos de corrupção, todos ligados diretamente ao seu (?) Ministério, quase todos relacionados a desvios de verbas para capitalização indireta dos partidos da base aliada.

Espera-se agora pela reforma ministerial... Entretanto, como imaginar que uma pessoa que não soube fazer seu Ministério — parte foi herdada do governo anterior (herança maldita?), parte foi moeda de troca pelo "apoio" dos partidos da base aliada —, vá saber como fazer ajustes. Vocês confiariam a reforma de suas casas ao pedreiro responsável por ela ter caído por sobre suas cabeças?

Eu me atrevo a dar uma sugestão: extinção da maioria deles. Ressalvados aqueles que realmente têm importância (em ordem alfabética) — Agricultura & Reforma Agrária; Defesa; Educação & Cultura; Fazenda; Interior; Minas & Energia; Planejamento; Relações Exteriores; Saúde; Trabalho, Indústria & Comércio. Pronto! Dez ministérios são mais que suficientes e é tudo que o País precisa. FHC começou com essa bobagem de criar muitas Pastas para contentar sua base e encher aquela enorme mesa de reuniões — um pavão em meio a perdizes.

Deu no que deu! Depois de Lula, e agora com Dilma, já batemos na porta do ministério 40; se Lula voltar, chegaremos ao ministério 51. Imaginem como seria a reunião ministerial — uma Babel. Dilma e Lula nunca presidiram nada, brincaram de "Seu Mestre Mandou" no Planalto com nosso dinheiro.

Até quando, Brasil?

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