terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Não, não é uma perda


Uma frase de Rob Muldoon diz "Each time a New Zealander leaves for Australia the IQ of both countries goes up.", que eu traduziria "Toda vez que um neozelandês emigra para a Austrália o QI [médio] de ambos países sobe."

Lembrei-me desta frase ao ler um trecho da coluna do Ilimar de hoje, que diz (grifos meus):

Fazendo água

O PDT ganhou um ministério, mas a sigla perde cadeiras no Senado. Reguffe e Cristovam Buarque deixaram o partido na semana passada. O próximo pode ser Zezé Perrella, de Minas, que está insatisfeito com o apoio ao governo Dilma.



Meu pitaco:

Eu não sei como Zezé Perrella possa ser considerado "uma perda". Que se saiba, suas últimas referências públicas foram no caso do helipóptero, quando seu Robinson foi apreendido pela Polícia Federal do Espírito Santo com meia tonelada de pasta-base de cocaína contrabandeada do Paraguai. A nota fiscal encontrada com o piloto se referia a "implementos agrícolas" para a fazenda, comprada por valor muito acima do de mercado, onde a prisão ocorreu. Nenhum dos envolvidos está preso, nem mesmo o piloto que assumiu toda a culpa. Parece que agora ele dá aulas de pilotagem em São Paulo.

Zezé é um dos muitos suplentes sem voto que pululam naquela casa de tolerância cujo cáften da vez, dizem, é Renan. Entrou para lá com os votos dados a um Homem probo — Itamar Franco — que viveu pouco para o nosso infortúnio, assunto para outro comentário. Voltando ao tema, o PDT ganha com a saída do Perrella. O que fica por responder (ou descobrir) é o nome do partido que vai perder com sua entrada. Eu arrisco um: o PSD de Kassab, a meca dos venais.


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