Mas como disse no título, eu queria dar meu pitaco sobre o último atentado terrorista de Londres. Meu maior problema foi que a mídia local e internacional não relatavam nada. Quase nenhuma informação a não ser que havia uma dezena de feridos e, entre eles, quatro mortos. Sobre o terrorista, NADA.
Isso, por si só, já é indicação de terrorismo islâmico. Existe tamanho cuidado em ser "politicamente correto" com os muçulmanos que beira ao cabotinismo. Basta o assunto vir à tona que se esgota o estoque de luvas de pelica. É patético.
A tarde já se findava quando o "3 em 1" da Jovem Pan (endereço do canal nos links) anunciou que falaria sobre o assunto, inclusive com participação do correspondente da rádio em Londres que transmitiria do local do atentado, ali, ao lado do Big Ben. Hum, pensei, promete…
Infelizmente o que se viu/ouviu foi mais disse-me-disse, pouca ou nenhuma informação e juízo de valor sobre hipóteses. Corta essa, gente! Após o relato do correspondente, que mencionou, inclusive, o aniversário do ataque ao metrô e aeroporto de Bruxelas há um ano, assim como os ataques ao Le Bataclan e a bares de Paris, às comemorações do Dia da Bastilha em Nice e a uma feira de Natal em Berlim, disse que este fora perpetrado por um nativo convertido ao Islã. O correspondente tenta explicar que as autoridades não sabem lidar com terroristas nativos e convertidos à jihad islâmica, os tais "lobos solitários". Se assim for é admissão de incompetência pura e simples das autoridades.
Um dos comentaristas diz então "que [todo] o terrorismo recente é islâmico", dentre outras considerações, e aí se instala a celeuma. Um dos colegas minimiza o "baixo número de vítimas", como se por isso o atentado pudesse ser rotulado de "fracasso". Quando ouvi isso pensei: aí vem merda! Não deu outra. Começou a atacar os xenófobos, os intolerantes, isto é NOSOTROS, pelo ocorrido. Barbaridade! Mas a incontinência continuou. Segundo ele, poderia ser também um evangélico, um católico, um judeu ou um umbandista a cometer o mesmo ato terrorista. Esse aí surtou.
Provocado pelo primeiro a indicar quando foi que "evangélicos, católicos, judeus ou umbandistas" teriam praticados atos terroristas, vem o terceiro palpiteiro em socorro do outro, para citar os atos do IRA (Exército Revolucionário Irlandês), de religião católica, na sua guerra civil contra o domínio britânico no Ulster. Lembram-se quando me referi ao pouco pudor que certas pessoas têm ao exibir a própria ignorância? O conflito do Ulster era entre cristãos, católicos e protestantes, uns a favor da sua anexação pela Irlanda e outros pela manutenção do domínio britânico. Querem mais? O IRA não saiu bombardeando Bruxelas, Paris, Nice e Berlim, e antes desses, EUA, Espanha, França etc. pela sua causa — era um conflito interno. Esses comentaristas fariam um favor a si próprios se procurassem se informar melhor sobre a jihad islâmica, como com o Dr. Bill Warner, através de seus livros e vídeos (sugestões nos links). Aí, talvez, não perca mais meu tempo com abobrinhas.
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