Ainda bem! Antes suspenso que no chão. Afinal, aviões foram feitos para voar "suspensos" em suas asas. Ha! Ha! Ha!
A modernização das Forças Armadas segue nas nuvens: inalcançável, efêmera e pouco provável. |
Os Rafale (2000) franceses, até hoje, só foram vendidos para a própria França. Em todas as concorrências que participou perdeu para uma aeronave concorrente ou foi desclassificado no processo. O alto custo de compra, assim como o alto custo operacional, são sempre os motivos indicados. Isto posto, há uma grande possibilidade de vir a ser comprado pelo Brasil: nós temos uma longa e comprovada tradição de ficarmos na contramão da história. Lula, ainda no exercício da Presidência, garantiu o fechamento do negócio a seu "colega" Sarkozy, isso a despeito dos relatórios da Aeronáutica contrários à compra.
Causando estranheza aos entendidos do assunto, o caça russo Sukhoi Su-35 (2008) foi desclassificado do processo de seleção. Sabidamente o melhor caça em operação no mundo na atualidade, o mais barato tanto para compra quanto para operação, e o único que garantia a transferência total de tecnologia, ele foi simplesmente posto de lado. Dizem que foi porque a Venezuela chavista o comprou primeiro. Restaram na briga, além do Rafale, o Gripen-NG (1997) e o F/A-18 Super Hornet (1983). Retirada a aeronave mais moderna — o Sukhoi Su-35 —, a preferência da Aeronáutica recaiu sobre o Gripen sueco, seguido do Rafale. Os F/A-18 foram praticamente desconsiderados, porque é longa a tradição dos Estados Unidos em não transferir tecnologia sensível, mesmo que seja a de uma aeronave que entrou em serviço nos anos 80.
Entre idas e vindas, o FX-2 não saiu do lugar. Aliás, nossas Forças Armadas seguem em petição de miséria, desaparelhadas, antiquadas e vulneráveis, algo que por si só desqualifica o moto dilmístico "País rico é país sem pobreza". Nossa pobreza é farta, visível e ainda bate continência.
Se quiser saber mais sobre o Projeto FX-2, clique aqui.
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