Meu comentário de hoje é sobre um Vice e todos são consonantes que no Brasil um Vice tem pouca ou nenhuma importância. Eu discordo, mas quem sou eu para opinar sobre as bulas e ampolas de uma nação?
Pior, o Vice da minha escolha foi preterido pelo meu provável candidato, o que o torna menos palatável. Quero dizer, o candidato, não o Vice. Sim, estou falando da candidatura Bolsonaro e o Vice preterido, o Príncipe.
Acho que vocês já sabem da minha simpatia pela Monarquia, mas isto nunca pesou no meu apreço por Luiz Philippe de Orléans e Bragança. Não foi o seu título nem sua linhagem que me cativaram, mas o seu compromisso com o País, sua formação e caráter.
Estou terminando de ler seu livro "Por Que O Brasil É Um País Atrasado?" que já recomendei a vocês e que volto a recomendar. Imperdível! Mas o livro não é tudo. Venho-o acompanhando há uns três anos, talvez mais, através de hangouts , podcasts, vídeos de palestras, entrevistas etc. A cada ocasião ele me entusiasma mais. Hoje, vi uma recente entrevista dele ao Burke Instituto Conservador que disponibilizo logo abaixo. É uma entrevista de quase uma hora mas vale a pena assistir cada minuto. Prestem atenção nos detalhes, nas explicações, nos "comos" e nos "porquês", de como ele é didático, consciente, cordato.
Ele é gente como a gente! Não tem nada desse imaginário popular de uma "Família Real" embora, de fato, pertença a uma das mais legítimas. Patriota, estudioso, humilde, ele sofre as mesmas mazelas que nós, as mesmas injustiças e esbulhos do Estado e sente as mesmas revoltas. Vocês poderão comprovar isto neste vídeo. É uma breve aula de como é o Brasil real (sem trocadilho).
Por fim, desconheço as razões da escolha de Bolsonaro ou do seu partido. Nunca vi com interesse a chapa com Magno Malta que acabou por preferir a "certeza" da reeleição para o Senado; muito menos a da Janaína, que depois de agitar na convenção do partido e de fazer um discurso estrambótico e histérico, resolveu voltar para casa e cuidar dos filhos e até desistiu de concorrer à ALESP. Um como outro — e bem à moda brasileira — preferiu cuidar apenas de si em lugar de contribuir para a Sociedade. Vá lá…
Ficando de resto o melhor, a escolha recaiu no Mourão que confesso desconhecer. Para mim ele já havia mesmo sido descartado, mas parece que repensaram o desacordo. Cheiro de velha política? Tomara que não…
Bom, já me alonguei demais. Assistam ao vídeo com atenção e tirem suas conclusões. Não quero julgar a decisão pelo seu caráter político, mas acredito, sem sombra de dúvida, que o País tem menos a ganhar com Mourão pelo que poderia obter com o Luiz. Pelas últimas notícias que li ele não fará parte de um eventual governo Bolsonaro. É pena.
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