quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Pitacos nas Eleições 2018 #08


Fiquei dividido se dava minha opinião sobre os últimos fatos ou se aguardava o debate na TV Bandeirantes logo mais à noite. Como podem ler, achei melhor não deixar acumular assuntos.

Os últimos fatos relevantes ainda não comentados por mim foram:

  • O discurso do General Mourão;
  • Censura no Twitter;
  • Derrubada da Lei do Aborto na Argentina; e
  • A eleição de Dias Toffoli e o auto-reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo.

A ordem dos assuntos não obedece nem a sua relevância, nem sua cronologia. Apenas pincei assuntos como apareceram na mídia ou nos círculos de fofocas digitais (i.e. redes sociais). Aos pitacos.

 

Meu pitaco:

O discurso do General Mourão

Essa foi uma daquelas coisas que qualquer um fica sem saber por onde pegar. Muitos não gostaram e deixaram isto bem claro. Outros, simpáticos à chapa e as sua propostas, fizeram a defesa.

Dentre os contrários o adjetivo mais usado foi "racista", com várias gradações. Entre os simpáticos a defesa mais citada foi "fora do contexto". Acho ambas impróprias.

Não sou politicamente correto. Aliás, abomino o termo. Feita a introdução, entendi perfeitamente o que o general quis dizer. E não apenas isto. O que ele disse foi dito com conhecimento de causa, pela observação in loco do comportamento das pessoas. Quem já comandou tropas em áreas remotas como a Cabeça do Cachorro, tropas essas formadas por gente de todas as etnias citadas e com contato direto com não-militares também de variadas etnias, pode discorrer com muito mais propriedade sobre elas e o seu comportamento, com muito mais que, por exemplo, a jornalista Míriam Leitão, a qual tenho dúvidas ter jamais se aproximado de um negro ou índio mesmo nos seus tempos de "guerrilheira" e "assaltante de bancos", isto é, que a permitisse uma opinião antropo-sociológica. Na sua coluna d'O Globo, em estilo raso, ela se limita a desqualificar o personagem, bem ao seu estilo.

O problema com o discurso do Mourão foi sua intempestividade. Esta não é a hora dele ou de qualquer outra pessoa do seu grupo político vir a público exibir sua erudição e conhecimento do povo. Notem, não o estou criticando. Acredito que sua vivência no convívio humano — e poucos lugares são mais propícios e profícuos para o convívio como a Caserna —, são mais que suficientes para avalizar sua fala, muito mais que toda a caterva jornalística do país somada, mas faltou-lhe o senso de oportunidade. Desculpe-me, General, mas o senhor deu munição ao inimigo, bem ao estilo Ciro Gomes.

 

Censura no Twitter

Continua a caça às bruxas nas redes sociais. Primeiro foram as 196 páginas e 87 perfis excluídos no Facebook sob o pretexto de violar as "políticas de autenticidade" da plataforma e atuar de forma coordenada para promover a "desinformação". Eu nem me atrevo a desdizê-los, até porque as alegações são tão vagas que se aplicam a qualquer coisa. Certamente dentre todas aquelas páginas e perfis haveriam alguns que atendessem às "políticas" do veículo, mas o fato é que somente páginas e perfis de orientação conservadora ou "de direita" foram para o Gulag. Nenhuma página de viés esquerdista foi tocada ou sequer citada.

Obtido sucesso na empreitada e comprovada a eficácia do método, o Facebook tomou as mesmas medidas no Estados Unidos da América, o que nos leva a acreditar que o evento brasileiro foi um bem sucedido teste. Lá como cá, somente páginas e perfis não-progressistas (adoro o eufemismo) foram atingidas. Simpatizantes de Antifas, abortistas, gayzistas, islamistas, refugiadistas e anti-trumpistas foram deixados em paz.

Quem foi atacado com uma virulência apavorante foi o polemista Alex Jones do canal InfoWars. Num intervalo de poucas horas ele foi banido de TODAS as redes sociais. TODAS MESMO! Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube, Spotify, iTunes etc. A alegação foi sempre a mesma: "discurso de ódio", tão vago quando as desculpas dadas aqui.

De volta à Terra Brasilis, é a vez do Twitter. Novamente — e por que me espanto? — perfis de orientação conservadora foram vítimas de bloqueios e expurgos, estes em menor número. Há método nesta loucura…

Por décadas a esquerda gozou do domínio da mídia *mainstream*. Não é privilégio nosso, é assim em todo o mundo. Todos os principais jornais, revistas, canais de TV e de rádio estão nas mãos da esquerda e/ou do projeto da Nova Ordem Mundial, também de esquerda, que vem desde o fim da Segunda Guerra Mundial e com a criação da ONU. Desde lá é tramado o fim das nações, do nacionalismo e das fronteiras e da institucionalização de um Governo Mundial. O protótipo desse projeto é o que conhecemos como União Europeia.

Esses illuminati, conspiradores do Admirável Mundo Novo (sim, Huxley era um deles), fizeram tudo certo, devagar e metodicamente para que as transformações se dessem da forma mais indolor possível. Já estavam quase conseguindo seu intento quando uma coisa chamada Internet aconteceu. Num espaço de tempo exíguo e quase impensável, o mundo passou a se comunicar sem intermediários e numa velocidade jamais pensada. Os conspiradores da nova ordem começaram a se desesperar e esses expurgos nada mais são do que sua vã tentativa de recuperar as rédeas do seu coche. Não conseguirão! As páginas e perfis espremidas escaparão entre os dedos.

 

Derrubada da Lei do Aborto na Argentina

Enquanto aqui o STF, no mais descarado ativismo judicial, se arroga o direito de legislar sobre a legalização do aborto, o povo argentino dá mostras de coerência e firmeza em mais de 250 marchas pelo país, totalizando centenas de milhares de pessoas, e forçaram o Congresso deles a derrubar a legalização do aborto apesar de forte apoio da imprensa local e estrangeira. Atenção! A legalização do aborto é uma das pautas da ONU e da Nova Ordem Mundial.

Quanto ao Brasil, vamos esperar pelo efeito Orloff.

 

A eleição de Dias Toffoli e o auto-reajuste dos vencimentos dos ministros do Supremo

Que mais posso dizer? Este Supremo só me trás vergonha. A mais alta corte do País será presidida nos próximos dois anos por um inepto rábula de sindicato, capacho de Zé Dirceu e lambe-botas do PT. Não bastasse tamanha ofensa, ele e seus togados receberão vencimentos engordados em mais 16%, ao que pergunto: Dentre aqueles de vocês que ainda têm um emprego, qual foi a última vez que tiveram um aumento de 16%?

Melhor refrasear: Quando foi a última vez que tiveram QUALQUER aumento?

E pensar que esses 16% vão se propagar em cascata por todo o funcionalismo, de Brasília até aqui… E tome imposto!

Como se vê, precisaremos de muita sabedoria nas escolhas da Eleição que se aproxima. Arrumar um bom capitão (!) não vai bastar. Do imediato ao grumete será preciso trocar toda a tripulação a tempo de salvar a nau de ir a pique.


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