terça-feira, 31 de julho de 2018

Pitacos nas Eleições 2018 #04

Este post está restrito à última pesquisa publicada pelo Instituto Paraná Pesquisas (TSE nº BR-00884/2018). Gostaria de também comentar a entrevista do candidato Bolsonaro, entrevistado ontem à noite pelo programa Roda Viva da TV Cultura, mas como o programa não é retransmitido para a minha região por interferência expressa do nosso Governador Pilantrel , precisei baixar o vídeo da Internet. Ainda não o vi na íntegra, apenas as piores partes, todas elas do rol de entrevistadores. Comento sobre o Roda Viva depois.
A pesquisa em questão contempla três cenários, todos eles na modalidade de pesquisa estimulada que é quando os nomes dos candidatos é oferecido ao entrevistado para que escolha uma única opção. A pesquisa foi estratificada por faixa etária, sexo, escolaridade, região geográfica etc. A pesquisa se limita à eleição no Primeiro Turno.
Pretendo me ater apenas aos números. Eventualmente posso dedicar mais tempo aos outros indicadores. Vejamos os números:

segunda-feira, 30 de julho de 2018

sábado, 28 de julho de 2018

Pitacos nas Eleições 2018 #02


Diversos candidatos se lançam às campanhas brandindo a bandeira da novidade. Com a exceção de um ou outro, são todos velhos guerreiros da política, inclusive Bolsonaro. A novidade, no caso dele, não é o cargo que disputa mas as propostas que ele apresenta.

O Fato e a Versão


Um outro assunto que capta minha atenção, além da política, é a economia. Gosto de acompanhar os movimentos financeiros e econômicos mundo afora. Mais recentemente, acompanho com atenção o fenômeno Trump que escandaliza o mundo para o meu deleite.

Eu digo "deleite" porque adoro ver os entendidos vociferarem contra o presidente americano dizendo em alto e bom som o quanto ele é burro, ignorante, estúpido, truculento, incendiário, irresponsável etc. etc. etc. Hoje leio esta manchete em vários jornais mundiais:

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Pitacos nas Eleições 2018 #01


Com a aproximação das eleições, resolvi publicar novamente meus Pitacos tanto no blog Faxina Política quanto através da minha lista de e-mails e do WhatsApp, nesta última apenas o link para o blog.
Lendo esta manhã um post d'O Antagonista, percebo como está equivocada a leitura do momento político. Diz o post:

domingo, 1 de outubro de 2017

Redução de 2/3 dos senadores


Senadores serão os Vices do Executivo Federal e Estadual.
Esta proposta está baseada num artigo escrito por Stephen Kanitz — "Precisamos de Três Senadores? Basta Um, o Vice-Governador" (link abaixo). Achei-o primoroso! Raciocínio brilhante! Se concordar comigo, conto com seu VOTO!
Nos Estados Unidos é mais ou menos assim. Lá o Vice-Presidente da República é o Presidente do Congresso, como também já foi aqui, constitucionalmente, até o advento do regime militar. Naquela Carta Magna, "o Presidente do Congresso", isto é, o Vice-Presidente, era o primeiro na linha sucessória da chefia do Executivo.
Cabe uma explicação adicional para que se adote tal modelo em lugar do atual. Senadores não são representantes do povo — a casa representativa do povo é a Câmara dos Deputados. Senadores são representantes do Estado Federado junto à União. Eles devem representar o seu governo estadual, seus interesses, sua política administrativa, seus investimentos etc. O que temos hoje em vigor é uma corruptela da Câmara, quiçá uma câmara com esteroides. Como Kanitz salienta em seu artigo, na maioria das vezes não há sequer compromisso dos senadores com o governo do seu Estado, para não dizer que muitas vezes são opositores. A essência da representatividade senatorial é perdida e o cargo se transforma num fim em si próprio. A medida não visa redução de custos, embora isto seja inevitável. Ela impõe a Federação ao modelo centralista atual, isto é, teremos finalmente Estados-Membros em lugar de Estados-Servos.
De volta à proposta, a Presidência do Senado/Congresso seria do Vice-Presidente da República. A ele caberia a articulação política junto ao Legislativo, sem a necessidade de ministérios e lideranças de governo. A medida não é apenas genial — mérito do Kanitz —, mas é também profilática. Dá sentido ao cargo de vice, alinha a política estadual à federal, cria vínculos entre o titular e seu vice em lugar de disputas e conspirações palacianas, corta gastos, aumenta a eficiência etc. Os estados-membros da União passarão a ser representados por políticos alinhados, o que quase sempre é o contrário. Vice não seria apenas um estepe, um mero substituto, mas um partícipe do jogo político, e nós todos teríamos muito a ganhar com isso.
Há que se perguntar: "O que fazer quando um vice assume o lugar do titular?" Nossa atual Constituição desenha uma linha sucessória que, apesar de parecer justa e honesta, no fim se mostra absurda. Dar um posto executivo a um chefe do legislativo ou do judiciário pode parecer justo e honesto, mas é apenas e tão somente absurdo. A título de exemplo, não se dá a presidência de uma empresa ao diretor de RH ou ao diretor jurídico, mesmo que sejam íntegros, probos e de extrema confiança. Não se dá porque eles não se prestam ao cargo, não é da sua área de atuação. Serão, se assumirem, maus presidentes. Não quero sugerir (ainda) quem seria o novo Vice-Presidente quando este assumir a titularidade do cargo, mas nos Estados Unidos da América, o recém empossado escolhe uma pessoa de sua confiança e ele (ou ela) é empossado. Simples assim. Na verdade, dá-se o mesmo antes da campanha eleitoral. O candidato a presidente escolhe seu vice.
Finalmente, a proposta acima descrita seria também estendida aos governos de cada Unidade da Federação, com a diferença que os vices seriam Senadores em Brasília (1 por UF), que poderiam retornar ao seu estado para assumir o cargo executivo em caso de vacância. Também nesse caso os recém empossados indicariam um novo Vice para assumir seu posto como Senador e primeiro (e único) na linha sucessória.
Àqueles que possam estar equivocadamente indignados com o fato do novo vice não ter sido "votado" pelo povo, volto a lembrar-lhes que Senadores não são representantes do povo, mas dos Estados. Eles seriam como "Ministros das Relações Exteriores" de cada um dos estados membros e com a responsabilidade da substituição eventual do titular.
 
Links:

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Manifesto à Nação


Impõe-se a mobilização da sociedade por uma Constituinte originária e independente

Modesto Carvalhosa, Flávio Bierrenbach e José Carlos Dias
O Estado de S.Paulo
09 Abril 2017 | 05h00

Os constantes escândalos comprovam a inviabilidade do vigente sistema político-constitucional. Ele representa um modelo obsoleto, oligarca, intervencionista, cartorial, corporativista e anti-isonômico, que concede supersalários, foros privilegiados e muitos outros benefícios a um pequeno grupo de agentes públicos e políticos, enquanto o resto da população não tem meios para superar a ineficiência do Estado e exercer seus direitos mais básicos.

A Constituição de 1988 transformou a burocracia num obstáculo perverso ao exercício da cidadania. Ela é fruto de um momento histórico bastante peculiar, o fim de um regime de exceção, que não corresponde mais à realidade do Brasil; representa um conjunto de interesses e modelos que já em 1988 estavam em franca deterioração no mundo civilizado.

domingo, 2 de abril de 2017

O avesso do avesso, ou: 'FHC é mais do mesmo'


Quando menos se espera ele aparece e ataca. Com aquele jeito meigo e terno de colomba bianca e alma de carcará, FHC não perde a oportunidade de desenterrar o defunto político do esquerdismo e do globalismo.

Hoje, bem cedo, abro os jornais e deparo com sua coluna publicada tanto n'O Globo quanto no Estadão. Está lá para quem quiser ver e ler um longo e tedioso texto sobre mais do mesmo. Não, não vou reproduzi-la aqui. Tomaria quase todo o meu espaço e, certamente, toda a paciência do leitor. Vou limitar-me a excertos entre os quais entremearei meus pitacos. Aos de muita paciência publicarei os links para a íntegra nos dois jornais. O texto e o título são os mesmos, mudam-se apenas os sub-títulos.

Assim arrulhou a colomba bianca (o crocitar do carcará está nas entrelinhas) — grifos meus:

quarta-feira, 29 de março de 2017

A Carne Fraca e a desonestidade intelectual


Eu já disse aqui — e por mais de uma vez — que apoio a Polícia Federal 100%, especialmente depois da narrativa grotesca que boa parte da mídia nacional adotou. Resumidamente, essa mídia tratou a Operação Carne Fraca como "espetaculosa", "autoritária", "desmesurada", "inábil" etc. Não concordo com nenhum desses depreciativos e volto a repetir: A PF cumpriu seu papel. Se tal cumprimento afetou os mercados internacionais de carnes é por culpa exclusiva das más práticas de frigoríficos exportadores. Ponto.

sábado, 25 de março de 2017

Diferenciando escroques


Li no jornal Valor de 24 de Março a seguinte nota (grifos meus):

'Temos que responder quanto custa a democracia e quem paga', diz FHC

sexta-feira, 24 de março de 2017

Até quando pagaremos a conta?


Acabo de ler o seguinte editorial de O Globo que repasso a vocês (grifos meus):
Volta-se ao erro de mais impostos para evitar cortes
A possibilidade de aumento de impostos já tinha sido mencionada, mas, diante da esperada — e correta — reação negativa, foi recolhido o balão de ensaio. O próprio presidente Michel Temer admite a inconveniência, assim como o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “A decisão de aumentar impostos no Brasil não é trivial, a carga (tributária) brasileira é muito alta", reconhece o ministro.