sexta-feira, 1 de maio de 2015

Vento, fumaça e cerveja

Embora simpatizantes e sequazes insistam em enaltecer tal figura, ela já conheceu melhores dias. Das mobilizações sindicais no ABC aos comícios políticos para a Presidência — os quatro últimos vitoriosos —, esta é a realidade atual de Lula (e do PT), muito bem salientada pela coluna ácida de Augusto Nunes que repasso a seguir.


O vídeo diz tudo: contratado para uma palestra na fábrica de cerveja em Pernambuco, Lula falou para ninguém


Contratado por R$ 300 mil pelo Grupo Petrópolis, Lula saiu da toca e baixou em Itapissuna neste 17 de abril para o que o patrocinador batizou de “palestra motivacional para força de vendas da Cerveja Itaipava”. O palanque ambulante improvisou outro comício de uma hora, embolsou a bolada, decolou de volta para São Paulo e dispensou-se de registrar no site do Instituto Lula a incursão por Pernambuco.

Fez muito bem, comprova o vídeo que documenta o fiasco do palestrante de araque. Abafada pela barulheira dos presentes à boca-livre, que conversam, reabastecem o copo ou circulam pelo espaço despovoado, a voz do orador nem chega aos ouvidos dos gatos pingados dispostos a encarar o falatório. Por falta da indispensável plateia amestrada, Lula falou para ninguém.

A Itaipava perdeu mais que o dinheiro do cachê: as baixas anunciadas pela internet avisam que também perdeu boa parte da freguesia. Lula passou a vida vendendo vento e fumaça. Hoje, quem diria, não consegue sequer vender cerveja.


Meu pitaco:

Perfeito!, como diria o próprio Nunes. Lula, assim como o PT, estão a caminho do ocaso. De "grande líder" ele já não tem nada, se é que algum dia teve. Para mim ele nunca passou de um pelego do sindicalismo. Foi pelego dos trabalhadores e agora é pelego dos patrões. De alguns patrões, melhor dizer, como os da Odebrecht e que tais, e neste caso, da Petrópolis/Itaipava. Convenhamos, Lula não recebeu 300 mil para fazer aquela pantomima, esta nunca foi a real intenção. Não motivou trabalhadores nem contribuiu para aumentar vendas e o faturamento do grupo cervejeiro. O benefício REAL ao grupo certamente veio por algum financiamento oficial a juros subsidiados, ou mesmo um perdão fiscal. É lobby! Nós é que pagaremos essa conta.

Mas voltemos ao fato inequívoco da perda de popularidade. O partido que escolheu a estrela vermelha como seu símbolo, talvez na vã ilusão de ficar para sempre no firmamento, esqueceu-se que até o firmamento tem seu poente. No presente caso — graças a Deus! — tanto Lula quanto o PT, seu partido, são agora estrelas cadentes.

Que caiam! O quanto antes, melhor.

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