quinta-feira, 16 de março de 2017

I M P E R D Í V E L !


Existem coisas que não podemos ignorar. Por exemplo a excelente entrevista do Dr. Modesto Carvalhosa ao programa Roda Viva da TV Cultura (São Paulo) levado ao ar na última Segunda, tarde da noite, quando a maioria das pessoas responsáveis já estão dormindo, inclusive eu mesmo.
Há muito não me disponho a ficar diante de uma TV. Em outras palavras, nunca gostei de ter meu tempo pautado pelas programações das mídias televisivas. Aprendi com Akio Morita, fundador e CEO da Sony, que o correto e desejável era poder "paginar" as TVs, razão pela qual ele criou o video recorder Betamax para uso doméstico, mais tarde amplamente suplantado pelo sistema da rival JVC, o VHS (Video Home System). Ambos podiam ser programados para gravar programas televisivos na sua ausência, permitindo que tais programações pudessem ser vistas em horários e/ou dias mais convenientes.
Feita esta pequena digressão a um passado nem tão distante assim, hoje contamos com a Internet e seus vários serviços que provêm armazenamento quase ilimitado e acesso gratuito a quase todo programa gerado, qualquer seja a mídia, daqui ou de qualquer outro lugar do planeta. Basta procurar que, invariavelmente, você encontrará. É por esta facilidade que podemos rever o programa Roda Viva de 13 de Março de 2017 com o ilustre advogado, jurista e especialista em corrupção do Brasil. Como no título, é programa imperdível!

domingo, 12 de março de 2017

Da desinformação e da malversação


Começo com este título pseudo Steinbeck para outro longo artigo desta minha atual fase Kanitziana. Nela, tenho me questionado pelo tremendo descaso nosso para as coisas simples, porém essenciais, para o gozo pleno da vida. Além do provimento das nossas necessidades básicas, o ser humano precisa fazer o esforço adicional da auto-defesa e aqui me refiro especificamente à defesa econômico-financeira. Não fosse o bastante lutar à extenuação para obter seus ganhos, o brasileiro precisa se defender da inflação que julgava dominada, da sanha tributária do Estado e da ganância dos bancos.

terça-feira, 7 de março de 2017

Explicação simples, elegante e errada


O título acima é uma licenciosidade com a frase original de H. L. Mencken: "Para todo problema complexo existe sempre uma solução simples, elegante e completamente errada." Estou me referindo a um texto de José Padilha publicado n'O Globo em Fevereiro passado e que chegou hoje a mim pelo WhatsApp.

Li o texto com uma certa dificuldade no meu celular, mas li. Não tenho o hábito de ler O Globo — na verdade evito ler o noticioso —, mas procurei por mais informações a respeito. O tal texto chamou a atenção de vários blogueiros como o Noblat, o Políbio Braga, o Percival Puggina e Reinaldo Azevedo, este último solenemente ignorado por mim. Dentre todos, foi o Nivaldo Cordeiro aquele que me poupou um longo texto explicando os equívocos do Padilha. Vamos ao comentário dele, grifos meus:

sábado, 4 de março de 2017

Bela história — mas faltou explicar


Cada vez mais eu me surpreendo com a forma límpida de ver o óbvio de Stephen Kanitz. É que nós nos acostumamos com o economês de Míriam Leitão e que tais, que nos esquecemos do óbvio ululante bem debaixo do nosso nariz. Economistas e jornalistas de economia têm o dom de complicar o que é simples, talvez para justificarem seus imerecidos altos salários.
Kanitz não é economista como muitos pensam. É bacharel em Contabilidade pela USP com MBA pela Harvard Business School. Também é ácido crítico de economistas, no geral, e de economistas brasileiros em particular. Cada vez concordo mais com ele, mas ainda guardo um ou dois senões.
No seu artigo de hoje — e que repasso a vocês —, encontrei uma excelente explicação para a reforma econômica em curso nos Estados Unidos da América, umas das promessas de campanha do Presidente Trump, e motivo para a imprensa esquerdista de lá (e até a daqui!) lhe descer o malho. Vamos ao texto, grifos meus:

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Carnaval, whisky e água


Aqui estou eu, num Sábado de Carnaval, sem nada melhor para fazer que tomar whisky com água carbonatada à sombra do meu pé de maracujá e à espera da chuva prometida que teima em não vir. Adoro Carnaval com chuva. Nada melhor para acabar um furdunço que água em cântaros. Além de baixar a temperatura infernal, instaura a paz dos justos, uma grandeza.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Malhando ferro frio — Desinformação, má informação ou burrice?


Eu sempre achei fundamental o papel da Imprensa. A Imprensa, à qual muitos se referem apenas por mídia, termo que nos chegou do Inglês media e que naquela língua é apenas a pronúncia inglesada do literal em Latim media, plural de medius, e que significa meio. No Português de Portugal é pronunciada como no Latim: média. Em todos idiomas, mídia referencia os meios de comunicação de massa, a tal da Imprensa, nas suas diversas formas.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Bebês chorões


Acabo de ler no feed do blog do jornalista Políbio Braga um artigo curto mas interessante. Nele, o jornalista informa as preocupações do setor calçadista com a cotação do Dólar…
Este "Quem não chora não mama" , já que estamos em ritmo de Carnaval, é meu velho conhecido e bem

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A melhor defesa é a possível


Nesses tempos de revoltas em presídios por todo o Brasil, com cenas que fazem "O Massacre da Serra Elétrica (que era a gasolina)" parecer entretenimento de jardim de infância, coroadas por motins das forças policiais — militares e civis —, únicos responsáveis legais pela nossa segurança pessoal, confesso que me senti provocado a meter minha colher (i.e. dar meu pitaco) no assunto. Acabei desistindo por puro desalento, preguiça ou mesmo indiferença. O Brasil é como malhar ferro frio.
Isto até hoje! Há coisa de uma semana vem crescendo um movimento pelas redes sociais conclamando a sociedade para uma nova e gigantesca manifestação popular. O mote principal seria o apoio à Operação Lava Jato, que corre risco de ser escanteada pelo establishment , e surpreendentemente, exigir o fim imediato do Estatuto do Desarmamento. Ambos têm o meu total apoio.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Um artigo que dispensa comentários


Vez por outra, acontece. Aparece dentre meus feeds um artigo irretocável. Ou quase… Este veio com alguns erros de Português, mas errar na inculta e bela hoje é regra e não exceção, além do que comento conteúdos e não formas. Adiante.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

As rebeliões de presos e a Lei — Solução impossível


Quando se pensa que Temer vai sacar uma solução para o problema, o que se apresenta sequer não passa de um arremedo de flato. Silencioso, ainda que malcheiroso. Quando se esperava — e eu esperei — uma versão 2.0 do finado Itamar, o "mercurial Itamar", ganhamos um Charlie Brown, um banana. Merece o apelido dado por um leitor

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

O mimimi da OAB

Acabo de ler na coluna do Fausto Macedo o seguinte:

OAB vai levar massacres de Roraima e do Amazonas à Corte de Direitos Humanos

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e as seccionais da OAB informaram nesta sexta-feira, 6, que vão levar à Corte Interamericana de Direitos Humanos as

Frases impagáveis - 1

Inaugurando a série, uma séria candidata a Melhor do Ano. A frase é de Olavo de Carvalho, filósofo, professor, autor, ensaísta e jornalista brasileiro radicado nos Estados Unidos. Ácido crítico do governo Obama e ainda mais ácido para aqueles que o apupam, como é o caso do "homenageado", Olavo postou no seu blog:

O crime é "organizado" na ausência do Estado

Recebo pelo WhatsApp há pouco um texto atribuído ao jornalista Alexandre Garcia. Nem me dei ao trabalho de verificar a autenticidade. O que se diz no texto, seja mesmo da lavra de um dos pouquíssimos jornalistas cuja profissão merece ser grafada com Jota maiúsculo, tem meu aval incondicional. Grifos meus.

Banho de sangue

03/01/2017 - 16:35
Alexandre Garcia

Multiplique por três o número de mortos no presídio de Manaus. É muito, é escandaloso? Pois 164 mortos é a média diária de homicídios no Brasil. E isso não nos escandaliza. Reagimos quando acontecem no mesmo lugar. Ou quando ocorre a invasão de uma casa em Campinas no réveillon por um tresloucado a matar todos, inclusive o próprio filho de oito anos. O banho de sangue não é apenas o do presídio manauara; é o dia-a-dia do nosso país tropical, habitado pelo brasileiro cordial de que falou Sérgio Buarque de Hollanda.

sábado, 31 de dezembro de 2016

2016 — Uma palavra de encorajamento

Estou para escrever alguma coisa que seja há dias e não encontro as palavras. Minha casa está em obras, faz muito calor, o ano de 2016 a horas de acabar e nada. Talvez não tenha nada de importante a dizer.

sábado, 26 de novembro de 2016

Caixa-2 já é crime!

Muito se tem falado sobre a "criminalização do caixa-2" , uma das 10 medidas propostas pelo Ministério Público Federal que contou com o apoio de dois milhões e quatrocentas mil assinaturas. Notem: não é uma dessas petições que rolam na Internet. Foram 2,4 milhões de assinaturas em papel e tinta, com identificação documental de cada uma, uma das condições para proposição de lei por iniciativa popular .