segunda-feira, 16 de março de 2015

Contra fatos não há argumentos


Depois das cenas explícitas de boçalidade dos esbirros da Dilma, começam a aparecer os dados concretos. É o que informa a análise de Gustavo Ramos, diretor de inteligência da Esentia, empresa especializada em monitoramento de marcas com 14 anos no mercado.

“Outro fato que chama atenção é que pela primeira vez, desde que medimos a expressão de massa na internet, o assunto ‘política’ superou em número os assuntos mais comuns na internet brasileira, como programas de televisão, celebridades, etc”
(Gustavo Ramos)

Foram monitoradas 823.614 citações de 8 palavras-chave ligadas ao evento em 7 redes sociais: Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, WordPress, Blogger e Tumblr. Segundo agência, ao se descartar as mensagens exclusivamente em texto, a amostra conteve 57% do conteúdo em vídeo, 28% em fotos, 12% em imagens editadas como memes e 3% em formato áudio. Essa cobertura findou atingindo 241 cidades de 24 estados brasileiros, além de outros 14 países.

Ao se categorizar os assuntos mais comentados, não resta qualquer dúvida sobre o tema central de todo o debate gerado; assim como a irrelevância de pautas mais polêmicas, como uma “intervenção militar”. Veja o gráfico:

Pragmatismo à brasileira

Os dados elencados acima são bastante eloquentes por si. Terminando-se este governo, seja pela renúncia ou impeachment, tudo o mais se resolve ou encontra condições de se resolver, isto é, os brasileiros identificam na própria existência dos governos petistas as causas das mazelas que os afligem.

Pois é, mas esqueceram da avisar Viviane Mosé (ou ela não entendeu nada mesmo) — comentarista da Rádio CBN —, que literalmente "viajou na maionese" (como dizem uns) ou "sentou-se no patê", expressão consagrada pelo mestre Edgard Mello Fº, ao fazer seu comentário de hoje na coluna que, ironicamente, chama-se "Liberdade de Expressão". Como se vê, Viviane, sua preocupação com uma intervenção militar não passa de um histerismo bocó...

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