terça-feira, 10 de março de 2015

Renúncia, impedimento, ou...

Por recomendação de José Nêumanne Pinto, li o artigo do Carlos Heitor Cony na Folha (08/03/2015) "Renúncia ou impedimento" . Há muito deixei de ler Cony, cujo texto já conheceu dias melhores. Mesmo assim, reproduzo sua crônica.

O marechal Göring, segunda autoridade do regime nazista, tendo como único superior o próprio Hitler, era um sibarita. Herói da Primeira Guerra Mundial, o melhor piloto da Alemanha foi considerado um "príncipe da Renascença", roubava as obras de arte dos muitos países invadidos, tornando-se em pouco tempo um dos homens mais ricos do mundo.

Depois da derrota e perante o tribunal de Nuremberg, sob juramento, declarou que nada sabia da "solução final" para massacrar todos os judeus da Europa. Ele nunca ouvira falar sobre os campos de concentração e sobre o holocausto de 6 milhões de judeus.

Não aprovou nem colaborou com o genocídio. Era apenas um piloto que recebia ordens, e as cumpria com a perícia adquirida na guerra anterior. O tribunal condenou-o à forca por crimes contra a humanidade. Suicidou-se na prisão.

Não estou comparando o atual governo, principalmente dona Dilma, com o marechal alemão, a não ser quando ela declara que nada sabia do mensalão e do escândalo na Petrobras. No mesmo caso está o ideólogo Lula - o papa emérito do PT.

Diante do descalabro que envergonha o Brasil, país da corrupção e da impunidade, grande parcela do povo já fala em renúncia ou impedimento da presidente.

No Congresso, na mídia, e repetindo Nelson Rodrigues, nos botecos e nos velórios, a opinião média de todos é a opção da renúncia ou do impedimento da presidente.

Evidente que ainda não há provas isentas. Pessoalmente, acredito que nada será provado contra ela. Mas sua credibilidade e sua imagem pública estão desde já comprometidas. Não temos forca - espero que nunca a tenhamos. Bastam os exemplos de Tiradentes e, em outra hipótese - Deus não nos castigue! -, a solução macabra de Vargas.


Meu pitaco:

O que Cony falou acima já foi falado aqui à exaustão; nada de novo no front. Dilma é uma incompetente e mentirosa; Lula é um sacripanta velhaco, mentiroso e ladrão. Mas o que tem isso a ver com o texto? Ora, porque a única coisa certa que Cony disse lá ele a nega a seguir. O lulo-petismo tem TUDO A VER com o Nazismo, exceto pelo fato de que Lula nunca terá instrução suficiente para escrever seu Mein Kampf . No mais, tudo igual.

Se procurarmos com cuidado encontraremos um Hermann tupiniquim (Dirceu?), mas acredito que todos saibam quem é o Joseph Goebbels deste Reich. O Himmler, chefe das milícias nazistas, das SS e da Gestapo, Lula nomeou outro dia: João Pedro Stédile, comandante do exército do MST. Ah! Alguém próximo pergunta ao Lula se ele — assim como Hitler — acredita num Reich petista de mil anos?

E porque Cony se escandalizou com os saques de Göring? Acaso foram eles diferentes dos saques praticados aqui? Não é Lula, hoje, um dos homens mais ricos do Brasil? Para uma pessoa que chegou a Brasília, para a posse, com um par de malas, quando a deixou carregava seu butim em mais de uma dúzia de caminhões! Eu fico a pensar se Hermann não se envergonharia de seu amadorismo.

Muitos já podem ter se esquecido, mas Lula fez — mais de uma vez — apologia a Adolf Hitler e a gente como ele. Vejamos algumas frases da sua célebre entrevista à Playboy:

Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?

Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.

Playboy – A ação e a ideologia?

Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)

Playboy – Alguém mais que você admira?

Lula [pausa, olhando as paredes] – O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.

Playboy – Diga mais…

Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.

Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?

Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.

Playboy – E entre os vivos?

Lula [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.

Playboy – Mais.

Lula – Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.

Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?

Lula [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.


Ah, entendi... Tudo se resume em dizer que está do lado dos pobres e tudo bem... Mao, por exemplo, matou algo com 70 ou 80 milhões de chineses POBRES, a maioria de fome. Desconheço a cifra exata dos mortos por Che e Fidel, a maioria também de POBRES, até porque este é ainda um trabalho em andamento — fico devendo. A teocracia iraniana, instaurada por Khomeini, também mata até hoje e com todo requinte: mulheres são lapidadas (apedrejadas) e nos enforcamentos, os condenados são içados pelo pescoço por guindastes para que todos possam vê-los agonizar. Bárbaro! São essas as "referências" de Lula e dos lulistas.

E para terminar, não entendi o Deus não nos castigue! do Cony caso Dilma venha a suicidar-se. Seria a única maneira dela fazer parte da História...

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