Lembro-me, como se fosse hoje, o início da saga "Guerra nas Estrelas" (Star Wars) de George Lucas. Eu estava a caminho para a UCMG (hoje PUC-MG) onde cursava Engenharia Mecânica. Estava lá, enorme, lindo, o outdoor que anunciava o filme. Contei os dias até a estreia, assisti aos episódios várias vezes...
Sempre gostei de sci-fi (ficção científica), não importa se em livros, filmes, séries de TV ou desenhos animados. Até então, o ápice tinha sido a série "Star Trek" na TV (assisti a série toda, várias vezes) e minha coleção de livros Perry Rhodan (várias centenas de livros de bolso) que acabei por doar à Biblioteca Municipal, mas Guerra nas Estrelas foi um caso à parte, principalmente por seu vilão — Darth Vader — a essência da maldade, da crueldade, do desprezo e da arrogância. Não bastasse tanto mal assim numa só "pessoa", tanto ódio, ele ainda era muito poderoso. Seu poder era imbatível; sua força, inigualável. Ele era um Cavaleiro Jedi que abraçara o "Lado Negro da Força"; tornou-se um Sith.
Nunca uma definição foi tão apropriada |
Dizem que a vida imita a arte, ou seria o contrário? Não importa. A mensagem por trás da história de George Lucas é que A Força está aí, para ser usada para o Bem ou para o Mal. Aqueles que têm o dom ou acesso a ela fazem a escolha. Aqui também é assim — a muitos foi dada a Força — pena que foram poucos que fizeram algo bom. Infelizmente, para nós, faltam-nos heróis, sobram-nos vilões.
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