segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Eu só queria entender...

Deu no Cláudio Humberto de hoje:
CPMF para quê?
Uma “limpa” nos devedores da Previdência bastaria para livrar o Brasil de novo imposto: a dívida ativa previdenciária atinge R$ 146 bilhões. O Estado do Rio deve R$ 405 milhões. Volks e Bunge devem mais de R$ 100 mi. Protela, paga um pouco ou joga o “podre” em nova empresa.
Em outras palavras, a Previdência tem dinheiros a receber, e mais, de quem pode pagar. Por exemplo, o Estado do Rio de Janeiro recebe uma nota preta em royalties do petróleo. Basta interromper o pagamento desses royalties até a quitação da dívida. A Volks e o Grupo Bunge, idem. Basta confiscar suas remessas de lucros, por exemplo. E ao contrário do que muitos pensam, não é in dubio pro reo. Aqui cabe in dubio pro fiscum! Infelizmente, o Estado ainda prefere nosso bolso. Somos mansos e dóceis. Tem até um ditado que nos cai bem: "Quem muito se abaixa, a bunda aparece." Ô!

Em tempo: Serginho Cabralzinho, o governadorzinho, é um dos CANALHAS que advogam o retorno da CPMF. Nas suas palavras, "o fim da CPMF foi uma covardia contra a população". Canalha, mentiroso e cara-de-pau. Pagar o que ele deve, não quer — desconversa — enquanto bate a nossa carteira.


Mas ainda tem mais. No CH de ontem, tem Dona Dilma falando do imposto nefasto:
Dilma: 'Eu nunca dei nada sem querer'


DILMA DIZ SER CONTRA A CPMF (ABr)

Durante entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, a presidenta Dilma Rousseff negou ter sido forçada a atender exigências de aliados. "Eu nunca dei nada a ninguém que eu não quisesse". Ao ser questionada sobre pressões dos partidos de sustentação do governo, Dilma respondeu que não se sente refém das bancadas aliadas no Congresso. Sobre a corrupção ela disse que "jamais se encerra" e que não gostaria de trocar mais ministros, depois da saída de quatro deles em apenas três meses. Dilma também rejeitou o termo faxina para as ações contra os escândalos do seu governo. "Faxina começa às 6h da manhã e, às 8h, ela já acabou", comparou. Sobre a CPMF Dilma disse que é "um engodo", por não ter destinado recursos para a saúde, e se disse contra o imposto. Lembrou, no entanto, que o País terá que encontrar uma nova fonte para suprir o "inexorável" aumento de gastos no setor. [...]

Pois bem, Dona Dilma, está aí a sugestão do CH e que eu endosso. Mande o seu Ministro da Previdência cobrar as Dívidas Ativas e depois a gente conversa...

Aqui, nem todo mundo é otário.

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