- Redução da previsão de juros futuros, que impacta diretamente na queda do
serviço da dívida. O governo espera promover um crescimento
econômico de 4% ainda neste ano e de 5% no próximo, mas o mercado não acredita em
nada além de 4% nos dois anos (na verdade trabalham com valores mais para 3,5% que para 4%). Convenhamos, em ambos os casos, ficamos entre o extremamente ruim e o pífio.
- Aumento da taxa de inflação futura. Traduzindo, maior tolerância do governo com o aumento da inflação, ou ainda, a meta de 4,5% a.a. vai para o vinagre. Para os que acreditam que alguma inflação possa ser benéfica eu sempre respondo que o único benefício prático da inflação é esconder a incompetência. A inflação destrói a meritocracia, talvez a razão de ser defendida por "governos [ditos] progressistas".
- E claro, a "independência do Banco Central" foi para as cucuias. Quem manda é a presidente (é?) e o Tombini se perdeu pelo nome: tombou.
Consumir, quando se tem crédito, é uma beleza. O problema sempre está na conta do cartão, no cheque-especial negativo e na impossibilidade de se garantir a perenidade do emprego. O brasileiro é imediatista — quer consumir agora, não importa a que preço (ou taxa). Mais que demonstrar ter atitude inconsequente, revela total irresponsabilidade com seu próprio futuro. Existe aumento constante da inadimplência, isso é fato. O último aumento foi de 6,37% (em relação ao ano passado) e foi a sétima alta consecutiva do índice! Resta ver até quando se manterá o crédito aberto. Com a redução das taxas de juros, não será por muito tempo, ou será por custo muito maior. É esperar para ver.
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